Atlético, Coritiba e outros 17 times entram em campo no Campeonato Brasileiro, que começa amanhã, com uma missão: derrubar a soberania do São Paulo, atual tricampeão.

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O time do Morumbi foi o primeiro a comemorar três conquistas nacionais seguidas, e assumiu o posto de maior vencedor da competição (seis taças). A equipe de Muricy Ramalho parte novamente como uma das favoritas, mas o campeonato promete ser equilibrado como o de 2008, decidido só na última rodada. Internacional, Cruzeiro, Corinthians, Palmeiras, Grêmio e Flamengo são, em teoria, os principais concorrentes ao troféu.

Para o Inter, por exemplo, a conquista do Brasileiro virou prioridade em 2009, ano de seu centenário. Os bons resultados do começo de temporada credenciam o time.

O Corinthians, por sua vez, está de volta à elite do futebol nacional e tem agora Ronaldo em seu elenco. Enquanto isso, Cruzeiro, Grêmio e Palmeiras mostram força se destacando na Libertadores. O Fla chega empolgado pela contratação do “Imperador” Adriano.

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Para os paranaenses, o desempenho na Copa do Brasil amenizou certo desânimo derivado do fraco nível do Estadual. O Atlético, apesar de eliminado, foi o primeiro no ano a vencer o badalado Timão.

Campeão estadual após quatro anos, o Furacão aposta na base mantida pelo técnico Geninho desde o final da temporada passada para fazer bem melhor que em 2008, quando só escapou do rebaixamento na última rodada.

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O Coxa, por sua vez, decepcionou no Paranaense, mas chegou sem grandes sustos às quartas-de-final da Copa do Brasil. Animado com a evolução da equipe sob o comando de René Simões, no cargo há duas semanas, o Alviverde ainda planeja reforços de peso para fazer grande campanha no ano de seu centenário.

O formato da competição não apresenta novidades e repete o sistema de pontos corridos pela sétima edição seguida. Nem mesmo a norma que impedia mudança de equipe se o atleta entrasse em campo uma vez irá vigorar. De última hora, a CBF recuou e confirmou que poderão ocorrer transferências se os jogadores atuarem numa equipe por até seis jogos.

Também permanece o “drama” do mês de agosto, quando a janela de transferências para o futebol europeu costuma tirar os principais jogadores dos clubes brasileiros. Quem resistir ao assédio, e tiver bala na agulha para reforçar o time, pode ter motivos para comemorar na última rodada, em 6 de dezembro.