Começa amanhã, em Curitiba, na Sociedade Hípica Paranaense, a segunda fase da eliminatória para os Jogos Pan-Americanos, que serão realizados em agosto deste ano em São Domingo, na República Dominicana.
A novidade está na forma como serão escolhidos os cavaleiros. Tradicionalmente os nomes eram indicados pela Confederação Brasileira de Hipismo. Agora, das cinco vagas disputadas, duas vão ser preenchidas com quem ganhar a seletiva.
A primeira fase da disputa ocorreu em abril, no Rio Grande do Sul, e as outras duas serão no Rio de Janeiro (maio) e em São Paulo (junho). Para a disputa no Paraná estão inscritos 32 cavaleiros e 43 conjuntos. A presença de Álvaro Affonso de Miranda Neto, o Doda, é uma das mais esperadas. Especula-se que a sua namorada Athina Onassis o acompanhe.
Segundo o cavaleiro Pedro Paulo Luz Lacerda, ganhador do ranking da CBH em 2002, a partir desta fase é que começa a se definir os favoritos. Mas o cavalheiro Fábio Leivas da Costa, vice-campeão brasileiro no ano passado, criticou o novo sistema. Ele disse que as três vagas indicadas devem ficar com cavaleiros que treinam na Europa, como é o caso de Rodrigo Pessoa. E apenas duas para quem ganhar a seletiva no Brasil, ficando um deles na reserva, já que só quatro cavaleiros saltam. “Acho injusto. Consegue-se a vaga na disputa e depois tem que ficar na reserva”, comenta. Para ele os critérios deveriam ser inversos, valorizando mais a competição.
Paranaenses
Dois paranaenses também disputam a prova. Daniel Curi e Felipe Juarez. Daniel vai competir com o cavalo que prepara há dois anos, Cactus II, e Felipe com o seu Papa-Léguas, com que treina há menos de oito meses. Ele também é favor das mudanças, mas observou que, mesmo com a indicação da CBH, os melhores cavaleiros sempre foram representar o Brasil. “Se fossem disputar vagas, com certeza eles também ganhariam”, disse. No último pan o Brasil ganhou medalha de ouro por equipe.
O vencedor da fase paranaense vai levar para casa um Audi A3 1.6 avaliado em R$ 50 mil.