Resumão

Tudo o que rolou numa das semanas mais doidas do Paranaense

No final do clássico, muita confusão, troca de socos e pontapés. Foto: Daniel Castellano

Se você perdeu alguma coisa e ficou sem saber a quantas anda o Campeonato Paranaense, a Tribuna do Paraná traz um resumo de tudo o que rolou na semana passada. E olha que não foi pouca coisa não! Para começar, o futuro do Estadual estava nas mãos do STJD, que marcou o julgamento do caso Getterson para a quinta-feira (6). A apreensão era grande, pois tudo poderia acontecer.

Antes, porém, a Polícia Militar do Paraná apontou que o clássico válido pelas quartas de final, entre Paraná e Atlético fosse no domingo (9), contrariando o Rubro-Negro, que queria jogar no sábado. Prevaleceu a sugestão da PM. O Coritiba teve o jogo de volta contra o Cascavel homologado pela Federação Paranaense de Futebol no sábado (8), às 18h30, mas no mesmo dia a FPF voltou atrás e desistiu da homologação. Já havia rolado até mesmo o sorteio do trio de arbitragem para o jogo.

O Atlético afastou de vez o lateral Léo e chegou a postar um comunicado oficial. Quem também fez barulho no Furacão foi Vinícius, que ganhou férias depois de uma notificação para que o clube pague as luvas. No Coritiba, Rildo sofreu uma fratura na mandíbula e só volta a jogar no Brasileirão.

O Paraná, antes do clássico decisivo contra o Atlético, levou seu torcedor ao êxtase. Na quarta-feira (5), o Tricolor fez o jogo de volta contra o ASA, de Arapiraca, na Vila Capanema e, depois de um empate sem gols, conquistou a classificação na decisão por pênaltis.

Mas na quinta-feira (6), o STJD deixou o campeonato ainda mais bagunçado. Os auditores votaram pela eliminação do J. Malucelli e consideraram que o Rio Branco terminou como 8º colocado. Porém, a solução encontrada pelo Tribunal, para prejudicar o menos possível o andamento da competição, foi simplesmente substituir o Jotinha pelo Rio Branco. Então, o jogo em que o J. Malucelli venceu o Londrina por 3×1, no Café, não serviu para nada e o Tubarão ganhou de mão beijada uma segunda chance de se dar bem no Estadual.

Cascavel e Paraná ainda tentaram, com liminares, suspender a rodada do final de semana, mas o STJD indeferiu os dois pedidos. Então ficou acertado que o clássico seria domingo, às 18h, Cianorte e Prudentópolis jogariam às 16h, Rio Branco e Londrina também jogariam, domingo, às 16h, e o Coritiba só iria enfrentar o Cascavel, na quarta-feira (12), no Couto Pereira.

Ah, sem esquecer que o Paraná ainda teve a sede do Boqueirão leiloada pela segunda vez. Na primeira, a empresa que deu o lance mínimo de 9,1 milhões de reais, desistiu do negócio. Na quinta-feira (6), a sede foi mais uma vez a leilão. Desta vez uma empresa curitibana arrematou por R$ 9,25 milhões.

Ufa, que semana de louco. Mas ainda faltava a rodada. No domingo, o Cianorte se garantiu na semifinal ao empatar por 0x0 com o Prudentópolis. Já o Londrina venceu em Paranaguá por 1×0 e joga pela vaga na quarta-feira (12), em casa. No clássico, um jogo muito disputado e cheio de chances de gol. O Tricolor, mesmo contando com o apoio da sua torcida, não conseguiu furar a retranca do Atlético e o placar terminou em 0x0. No apito final, Weverton respondeu as provocações da torcida paranista e o tempo fechou na Vila Capanema.

Bom, foi mais ou menos assim que a semana doida passou. Agora temos que aguardar os desdobramentos extra-campo que esta nova semana oferece. Paraná e J. Malucelli vão acionar o STJD novamente para mudar as quartas de final do Paranaense. Resta saber o que vai acontecer. Boa semana pessoal!