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Tropeço em clássico traz à tona fraqueza nas duas laterais do Palmeiras

A derrota do Palmeiras no clássico do último domingo está relacionada a um problema recorrente da equipe ao longo do ano: o fraco desempenho dos laterais. Pelos lados do campo, em cima do canhoto Egídio e do destro Mayke, o Corinthians construiu a maioria das jogadas perigosas de ataque.

Ao longo do ano, o Palmeiras tentou 12 formações diferentes. Apesar de contar com quatro laterais de ofício (Fabiano, Mayke, Egídio e Zé Roberto), atletas de outros setores, como o zagueiro Juninho e os volantes Jean e Tchê Tchê, já iniciaram ao menos um jogo no ano improvisados no setor. Nenhuma dupla conseguiu se firmar.

O planejamento do elenco para o ano que vem prevê mudanças. Fontes ligadas à diretoria informam que o lateral-esquerdo Vitor Luis, que está emprestado ao Botafogo, será utilizado. Egídio ainda não iniciou a discussão para renovação de seu contrato.

No clássico, a lateral foi apenas uma parte do problema. O miolo de zaga, especialmente Edu Dracena, falhou em dois gols do rival. Com esse desempenho, a defesa do Palmeiras se tornou a pior entre os times que se classificariam à Copa Libertadores se o torneio terminasse agora. Já tomou 36 gols em 32 partidas.

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