A demissão de Geninho pelo Botafogo, anunciada na tarde de ontem, reacendeu a dança dos técnicos no Brasileirão. Por enquanto, nove times já trocaram de treinador, somando 11 mudanças no comando das 20 equipes da Série A.

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Os números irão mudar em breve. Diversos nomes já surgem como prováveis substitutos de Geninho no Bota. Todos de treinadores já empregados por outros clubes da 1.ª divisão. Especulações que atingem, também, Coritiba e Atlético.

Dorival Júnior, do Coxa, e Roberto Fernandes, do Furacão, freqüentam as diversas listas de supostos ?favoritos? do Bota. Fernandes, que vive situação delicada na Baixada, poderia ser substituído pelo próprio Geninho.

Outras opções do time carioca seriam Vágner Mancini, do Vitória; Vágner Benazzi, da Portuguesa, e até Paulo César Gusmão, que assumiu o Figueirense na semana passada.

Troca-troca

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O Figueira e o próprio Botafogo são os times que mais movimentaram o mercado de técnicos neste Brasileirão. Ambos já trocaram o comando duas vezes desde o início do campeonato.

A equipe de Florianópolis começou com Alexandre Gallo, que foi para o Atlético-MG. Depois, testou Guilherme Macuglia, que foi demitido e trocado por PC Gusmão. O clube da Estrela Solitária também já mandou embora dois profissionais. Antes de apostar em Geninho, havia despedido Cuca, que atualmente dirige o Santos.

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Além de Botafogo, Figueirense, Santos e Atlético-MG, outros cinco clubes já passaram por mudanças na comissão técnica: Náutico, Internacional, Atlético-PR, Goiás e Ipatinga.

?Tostines?

Em 11 times, cabeças ainda não rolaram: Flamengo, Vitória, Grêmio, Cruzeiro, Palmeiras, São Paulo, Coritiba, Vasco, Sport, Vasco e Fluminense.

Curiosamente, nesta lista estão os cinco primeiros colocados na tabela de classificação. Situação que provoca um dilema difícil de resolver: estão bem porque não trocaram de treinador, ou não trocaram de treinador porque estão bem?