Triste, Pizzonia admite deixar Williams

Valência – Depois de perder a disputa com o alemão Nick Heidfeld por uma vaga de piloto titular na temporada 2005 da Fórmula 1, o brasileiro Antonio Pizzonia admitiu deixar a Williams. Apesar de ter garantida a vaga de piloto de testes da equipe, ele disse estar "decepcionado" e revelou que precisa "pensar no futuro".

"Frank (Williams) nos comunicou sua decisão esta manhã, sem entrar em detalhes. Só disse que minha carreira na escuderia está apenas começando. Isso me anima, mas tenho que tomar decisões sobre meu futuro", disse Pizzonia, que tem 24 anos. "Ser piloto de testes não é a melhor opção, mas quero continuar na Fórmula 1. E, por isso, deverei refletir com cuidado sobre a minha situação."

O problema é que não há muitas vagas em aberto na Fórmula 1. Na verdade, são apenas 4. Duas na Jordan, que foi comprada pelo grupo Midland, mais uma na Minardi e outra na Red Bull (antiga Jaguar).

Pizzonia e Heidfeld enfrentaram uma verdadeira maratona de testes para disputar a vaga de segundo piloto da Williams – o australiano Mark Webber já estava garantido. "Nunca gostei da idéia de enfrentar outro piloto em testes", contou o brasileiro. "Acho que estou há algum tempo na equipe e cheguei a pilotar em quatro Grandes Prêmios. Estou triste, porque parece que não pude demonstrar nessas quatro corridas que estou preparado para comandar um dos carros."

Por outro lado, Heidfeld ficou empolgado com sua grande chance na carreira. O alemão de 27 anos estreou em 2000 na Fórmula 1, passando pela Prost, Sauber e Jordan. "É fantástico. Foram semanas muito difíceis e ainda não assimilei a boa notícia", afirmou o escolhido.

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