Tripulação do Brasil 1 foge do vento e do frio

Desde que aportou na Inglaterra, o barco Brasil 1 não encontrou muitas variações de clima; o frio e o vento são constantes nesta época do ano em todo o litoral daquele país, quase sempre acompanhados de muita chuva. Mas a equipe brasileira encontrou uma forma para fugir dessas condições adversas. O pessoal atravessou o canal do porto de Portsmouth e se deslocou para Gosport, cidade vizinha.

Lá, o Brasil 1 encontrou abrigo em um grande galpão na marina local. Dessa forma, a equipe de terra pôde trabalhar bem a vontade, sem temer o frio, o vento ou a chuva, para fazer a manutenção do veleiro de 70 pés que está sendo preparado para as duas últimas etapas da Regata Volta ao Mundo.

A lista de tarefas para a equipe de terra é bastante grande. A sétima etapa, que teve 3.200 milhas náuticas, cerca de 6 mil quilômetros entre Estados Unidos e Inglaterra, foi uma das mais duras e difíceis da Volta Ocean. O sistema da quilha basculante, que se mexe e garante estabilidade ao barco, será completamente revisado, tanto na parte mecânica, quanto na estrutural.

Além da quilha, as velas também estão sendo analisadas com muita atenção. A vela-balão e a mestra, por exemplo, tiveram alguns problemas. O balão teve pequenos rasgos que foram consertados durante a etapa, enquanto que a mestra sofreu rasgos maiores. Agora está sendo feita uma reforma geral.

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