Trio de jovens comanda a seleção masculina

O pivô Tiago Splitter é um daqueles jogadores de talento que foi descoberto por um agente, bem cedo. Cresceu 5 centímetros – tem 2,10 m -, engordou 10 quilos – pesa 108 -, desde que chegou na Espanha, aos 16 anos.

São Paulo (AE) – Joga no Tau Cerâmica, mora na cidade de Victoria, em que os jogos de basquete são diversão e lotam o ginásio – ?sempre tem dez mil pessoas?. Agora, aos 21 anos, Splitter tem a missão de dividir com dois outros ?moleques?, o armador Leandrinho, do Phoenix Suns, e o ala-pivô Anderson Varejão, do Cleveland Cavaliers, ambos com 23 anos, a responsabilidade por conduzir a seleção brasileira no mundial do Japão, de 19 de agosto a 3 de setembro.

O contrato de Tiago Splitter com o Tau Cerâmica – disputa o Espanhol e a Euroliga -vence em 2008. Mas o pivô gostaria de tentar o draft da NBA em 2007. ?É a última oportunidade de ser escolhido, mas tenho contrato na Espanha e não sei se conseguirei negociar isso.? Splitter observa que o basquete europeu é sua única vitrine. ?Jogando na Europa não é possível fazer camping nos EUA para se apresentar. É um sonho que tenho. Vamos ver como tudo se resolve?.

Tiago não se sente pressionado pela responsabilidade que a seleção representa. ?Cada um tem de fazer a sua parte, cada um tem sua responsabilidade.? Sem Nenê Hilário, do Denver Nuggets, e Baby, que está se transferindo para o Utah Jazz, pivôs de força (posição 5), que pediram dispensa, Splitter fica sobrecarregado. ?Nosso time sempre foi assim, rápido, de transição. Espero que possamos suprir a falta de um pivô mais forte. E temos o Estevam e o Caio Torres?. Tiago acha que a seleção brasileira tem um ?grupo bem-encaixado?, em que não existe pressão sobre um jogador.

O técnico Lula Ferreira não discorda que o grupo de moleques -Tiago, Leandrinho e Anderson – tenha papel fundamental, mas observa que o grupo também conta com um líder veterano, o armador Marcelinho, de 31 anos, que assume a responsabilidade. ?É uma característica dos craques?, ressalta Lula.

Vice

Na final do Torneio Super Four, disputado segunda-feira em Santa Fé, a Argentina derrotou o Brasil por 103 a 97 e ficou com o título da competição.

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