Tricolores dizem que derrotas não abalam o grupo

Bastaram três rodadas sem vitória para que surgissem os primeiros questionamentos ao trabalho do técnico Roberto Fonseca. Ovacionado pela torcida em Criciúma, ele saiu debaixo de vaias no jogo contra o Barueri.

Para dar um bico nas especulações e fechar o primeiro turno novamente em alta e como um dos candidatos ao acesso à Série A do Campeonato Brasileiro, o Paraná Clube corre atrás de uma vitória sobre o ABC-RN, sábado, às 21h, na Vila Capanema.

Mesmo reconhecendo a queda de produção nessas últimas rodadas – justamente quando se projetava um “salto de qualidade” do Tricolor -, os jogadores fazem questão de garantir que nada mudou no clube, que o ambiente continua sendo muito bom e que a união do grupo é o fator diferencial para fazer o Tricolor voltar ao caminho das vitórias.

“Faz tempo que não faço parte de um grupo onde você tem a certeza de que está no caminho certo”, ressaltou o capitão Cris. “Nossos últimos resultados foram ruins, mas deslizes são normais numa competição longa e equilibrada como esta Série B. Mas, nada vai mudar o nosso foco, que é o acesso à primeira divisão”, ressaltou o jogador.

Cris admite que o time caiu de produção nos três últimos jogos (com direito a duas derrotas em casa), mas não vê motivo para nenhuma “onda de pessimismo”.

“Nosso entrosamento com a diretoria é muito bom e eles estão cumprindo tudo o que foi combinado. É isso que nos dá a certeza de que estamos no caminho certo”, frisou Cris, com veemência. “Temos é que fazer um grande jogo com o ABC e vencer. Não vamos deixar fatores externos atrapalharem o nosso ambiente. O verdadeiro torcedor paranista sabe que esse grupo tem condições de subir e vamos seguir em frente, de cabeça erguida, sempre”.

O volante Serginho, momentaneamente fora do time, assina embaixo. “O ambiente foi e continua sendo muito bom. Quem fala o contrário é porque não vive o dia a dia do Paraná”, destacou o jogador, não economizando nos elogios ao treinador. “O trabalho da comissão técnica é excelente. Desde que o Roberto Fonseca chegou, só nos fez ganhar. Cresci muito com ele”, disse Serginho.

O jogador, é claro, não esconde que a reserva incomoda. “Isso é algo que tenho que resolver treinando mais, trabalhando mais. O professor não pode pensar no Serginho, no Garroni ou no Cris. Ele tem que fazer o melhor para o Paraná Clube”, afirmou.

“Mas, futebol é assim. Basta que as vitórias não venham que surgem as críticas. Aí, tem gente que fica procurando problema onde não há nada de errado”, disparou o volante. “Temos um grupo muito fechado e nenhum boato irá nos abalar”, concluiu Serginho.

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