Tricolores conhecem bem o adversário de amanhã

O Paraná Clube não deverá sentir, ao menos na teoria, a pressão do estádio Heriberto Hülse. Vários jogadores – e também integrantes da comissão técnica – já atuaram pelo Criciúma e amanhã, às 16h20, reencontram o ex-clube.

O Tricolor, no embalo de uma campanha equilibrada, busca atingir a oitava rodada seguida no G4 da Série B. Para chegar a esta marca sem depender de outros resultados, o time de Roberto Fonseca precisa da vitória.

O treinador é apenas um dos paranistas que já estiveram do outro lado da trincheira. Uma passagem breve, é verdade. Em 2009, Fonseca foi contratado para comandar o Criciúma na disputa da Série C.

Tinha ao seu lado o auxiliar técnico Eduardo Souza (que hoje também compõe a comissão técnica do Paraná). Roberto Fonseca durou apenas quatro jogos e após um empate e três derrotas acabou demitido.

Naquele grupo, estavam outros dois paranistas: o goleiro Zé Carlos e o ala Lima. Os dois estão preparados para uma recepção nada amistosa. “Tenho certeza que serei xingado”, disse o camisa 1 tricolor.

“Já foi assim no Catarinsense”, recorda. Para Zé, trata-se de uma reação normal, porque ele trocou o Criciúma pelo rival Avaí, após dez anos atuando pelo Tigre catarinense.

Lima também prevê vaias. Há dois anos, era visto como uma grande promessa do Criciúma. Transferiu-se para o Internacional e passou a ser chamado de “mercenário” pela galera criciumense.

“O clube passava por uma situação financeira difícil. A negociação com o Inter trouxe recursos para o Criciúma, mas explicar isso para o torcedor é complicado”, afirma Lima.

Estes, porém, não são os únicos personagens que já estiveram do outro lado. O zagueiro Cris, no ano passado, teve uma “passagem relâmpago” pelo Criciúma (só um mês e meio).

Um ano antes, o meio-campo Welington, que não joga amanhã, também defendeu a equipe catarinense. Já o ala Gleidson, que ainda não estreou com a camisa tricolor, viveu três anos de sua carreira (2003 a 2006) no Tigre.

Até mesmo Ageu Gonçalves, auxiliar técnico de Roberto Fonseca, sabe muito bem como é atuar no Heriberto Hülse. Em 2004, ainda na condição de zagueiro, ele esteve no Criciúma.

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