A vitória foi suada (2×1, sobre o ASA), mas valeu ao Paraná Clube o fim de um incômodo jejum de quase um mês. O último triunfo da equipe, na Série B, havia sido frente ao Náutico, no dia 31 de julho. Mais do que isso, o Tricolor voltou a ser um time vibrante e criativo. Um sinal de que aos poucos a nova formação ofensiva vai encontrando o melhor entrosamento, o que abre a perspectiva de dias melhores.

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“Houve jogos em que não conseguimos criar. Neste, foram muitas chances construídas. Gostei do volume de jogo”, aprovou o técnico Marcelo Oliveira. Para o treinador, nesta partida em questão, o mais importante era vencer. “Só que além disso, tivemos uma atuação convincente. Nos afastamos dos últimos colocados e conseguimos encurtar a distância para o G4”, comentou o treinador paranista.

A comissão técnica mantém sua meta: fechar o turno com pelo menos 27 pontos. “É o mínimo. Vamos trabalhar por mais duas vitórias”, avisou Oliveira. O Tricolor fecha a primeira metade da Segundona encarando Bragantino (fora) e Figueirense (em casa). “Acredito que nos recuperamos daquele momento de instabilidade. Espero que possamos retomar aquele desempenho das primeiras rodadas”, disse Marcelo Oliveira. Mesmo ocupando um modesto 11.º lugar, o discurso dos paranistas ainda é de otimismo, acreditando que é possível sonhar com o acesso.

Na prática, o Tricolor vive um momento de reação, após conviver com quatro derrotas consecutivas. “Os números mostram isso. Vínhamos tendo dificuldades para fazer gols e agora marcamos quatro em dois jogos”, lembrou William. Na condição de novo atacante de área do time, ele fez três desses gols. “Acho que ainda temos condições de render mais. Poderíamos ter conseguido uma vitória mais tranquila no último sábado”, reconheceu o centroavante.

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O processo de evolução do time passa, na avaliação dos tricolores, pelo entrosamento da nova dupla de ataque, agora formada por William e Rodrigo Pimpão, e pelo resgate do futebol de Wanderson. O meia foi o melhor em campo frente ao ASA e dá sinais de que está recuperando a melhor forma física. “Ainda temos que melhorar”, disse o jogador, perfeccionista. O jogador foi decisivo para a vitória, pois de seus pés saíram as duas jogadas que originaram os gols do Paraná. “Poderia ser melhor. O time foi bastante alterado, mas estamos no caminho certo”, aposta o camisa 10.