O Paraná Clube nadou, nadou e morreu na praia. Com a derrota em Bragança Paulista, ontem, por 2×1, o time de Roberto Fonseca fechou o primeiro turno numa modesta 7ª colocação, a dois pontos da área de acesso para a Série A.
A péssima sequência somente cinco pontos em sete jogos deixou um enorme ponto de interrogação na cabeça dos paranistas. Afinal, o que aconteceu com o Tricolor?
Precisando da vitória para recuperar a vaga no G4, o Paraná começou o jogo num 3-5-2. Com o novo esquema, o time conseguiu impor o seu ritmo e passou a pressionar o frágil Bragantino.
Aos 6 minutos, Lima mandou um “balaço” de fora da área e a bola explodiu no peito do goleiro Gilvan. O camisa 1 voltaria a trabalhar pouco depois, em cobrança de falta de Welington.
A sempre bem postada defesa do time paulista tinha dificuldades para conter as investidas de Welington e Hernane. Aos 20 minutos, a melhor chance do Paraná surgiu novamente na bola parada.
Welington cobrou falta no ângulo esquerdo e Gilvan, mais uma vez, foi buscar. Parecia que o gol era questão de tempo. Giancarlo teve a chance de abrir o placar, mas chegou atrasado para escorar o cruzamento rasteiro de Lima.
No fim, o time “desandou”. O Bragantino só não fez o gol com Léo Jaime porque Zé Carlos fez uma defesa incrível, já nos acréscimos. A sonolência apresentada neste lance parece que “contaminou” o time para o segundo tempo.
Acuado em seu campo, o Paraná deu espaços para o Massa Bruta e o castigo não tardou. E veio em dose dupla. Aos 14 minutos, num cruzamento da direita, Romarinho apareceu livre para, de cabeça, abrir o placar.
Aos 15, Reinaldo acertou a pontaria e da intermediária marcou um golaço: 2×0. A partir daí, o Tricolor até reagiu. Fonseca tentou dar maior velocidade à equipe, com Ricardinho e Packer e a dupla criou as melhores chances do time.
A pressão aumentou quando o zagueiro Luiz Carlos foi expulso. Aos 33 minutos, Lima deu novas esperanças ao Paraná. De falta, ele mandou a bola no ângulo esquerdo: 2×1.
Só que mesmo com um jogador a mais, o Tricolor esbarrava na forte defensiva paulista. Novamente Lima, de falta, fez Gilvan trabalhar. A última chance real veio aos 41 minutos, num chute cruzado de Packer. Com o revés, o Tricolor fecha o turno bem distante do ideal.