Tricolor vê obrigação de começar a vencer

O aproveitamento de apenas 16,67% após duas rodadas está muito aquém daquilo que comissão técnica e jogadores esperavam. Apesar da evolução apresentada pelo time, os atletas querem muito mais.

“Não adianta ficar falando. O que precisamos é de vitórias”, resumiu o meia Lenílson, principal contratação do Paraná Clube e autor do único gol da equipe (de pênalti) no Paranaense-2009. O próximo desafio do Tricolor será fora de casa, diante do Cascavel, domingo, no estádio Olímpico Regional.

“Aos poucos, vamos nos encaixando da forma como o Comelli deseja. Fomos muito mal na primeira rodada, mas frente ao Paranavaí merecíamos melhor sorte”, comentou Lenílson.

O meia já conseguiu imprimir um ritmo mais forte no meio-de-campo e por duas vezes esteve a pique de marcar seu gol, mas parou nas ações precisas do goleiro Danilo.

“A gente vai se soltando, se conhecendo melhor”, ponderou. “Mas, como a meta é buscar as primeiras colocações, não podemos mais dar vacilo.”

Já com uma desvantagem significativa para os primeiros colocados, o Paraná teria que apresentar um desempenho muito acima da média nas doze partidas que lhe restam.

“É uma competição curta. Já perdemos muitos pontos. Agora é buscar a primeira vitória e embalar na competição”, afirmou o zagueiro João Paulo. Uma vitória no oeste do Estado seria, na visão do jogador, o ponto de partida para uma campanha mais segura. “Depois do Cascavel, teremos dois jogos em casa, contra Engenheiro Beltrão e Londrina. Temos que apresentar a mesma aplicação do jogo de terça, mas sem deslizes.”

Para João Paulo, o empate deve ser também creditado às virtudes do adversário. “O goleiro deles pegou tudo. Podemos ter cometido erros, mas três ou quatro oportunidades só não se transformaram em gols pela ação do Danilo”, lembrou João Paulo.

O zagueiro entende que até mesmo nos lances de bola parada a equipe evoluiu. “Tivemos muitos escanteios e faltas e em quase todos, levamos perigo ao adversário. Mas, não podemos tirar o mérito da defesa deles.” O Paraná, mesmo com um time de boa estatura – média de 1,83m – não conseguiu marcar em jogadas aéreas.

“Esse é um ponto muito trabalhado e cobrado pelo Comelli”, lembrou Lenílson. “Acho que tivemos boas variações. Mas, faltou tranquilidade para transformar o volume de jogo em gols”, reconheceu.

Boa parte do jogo foi “defesa contra ataque”, o que resultou em menos espaços para tabelas e jogadas individuais. “Erramos ao afunilar em alguns momentos. Mas, creio que isso também faz parte do processo de reconstrução desse time. Se mantivermos essa evolução, temos grandes chances de vencer já na próxima rodada, mesmo fora de casa”, arrematou Comelli.

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