Se em casa as coisas não vão bem – o aproveitamento é de apenas 33,33% – pelo menos na condição de visitante o Paraná tem um rendimento ligeiramente superior.

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Foram três vitórias, em seis jogos disputados. O técnico Paulo Comelli, mais uma vez pressionado após a classificação “sofrida” na Copa do Brasil, espera dar um fim aos erros defensivos da equipe. Deslizes mais claros nos jogos na Vila Capanema, onde o tricolor se mostra um time vulnerável aos contragolpes.

Em Rolândia, sob uma forte calor, o Paraná imagina que terá as mesmas dificuldades encontradas e superadas em Toledo: adversário motivado e uma temperatura elevadíssima.

De quebra, o Tricolor terá que suplantar o desgaste de uma partida difícil pela Copa do Brasil. Desgaste não apenas físico, mas também emocional, causado por uma decisão por pênaltis. “Essa classificação suada pode se reverter numa reação do time”, acreditam os jogadores, preocupados com as constantes oscilações do time.

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“Temos que emplacar uma sequência de bons resultados. O tempo está passando”, lembra o ala Fabinho. Nas contas dos paranistas, o time precisa vencer três dos cinco jogos que tem pela frente para avançar sem novos sustos para a segunda fase da competição. Na atual maré, onde não consegue fazer da Vila Capanema “um aliado”, o Tricolor tenta a sorte como visitante. “Uma coisa é certa: não podemos sofrer tantos gols”, destaca o goleiro Rodolfo, herói da classificação na Copa do Brasil. “Temos tentado conversar muito e gritar lá dentro. Goleiro é como um segundo capitão, tem que orientar, sempre”, arrematou o camisa 1, sonhando com dias melhores e atuações mais convincentes do Tricolor.