Há mais de vinte dias sem vencer, o Paraná Clube vive uma contagem regressiva de risco. Restam apenas três semanas para o término do Campeonato Paranaense e este é o tempo do qual dispõem Ricardo Pinto & Cia. para evitar o maior vexame da história do clube. São apenas 270 minutos para tentar uma guinada histórica ou manchar suas carreiras com um terrível rebaixamento para a segunda divisão doméstica.

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Após o jogo em Ponta Grossa, a preocupação estava estampada de forma ainda mais clara do rosto de cada um dos integrantes do grupo paranista. Afinal, há pelo menos três partidas – deixando de lado a Copa do Brasil – o que mais tem se ouvido nos corredores da Vila Capanema é que “agora, temos pela frente o jogo das nossas vidas”.

Porém, as rodadas vão passando e as chances de salvação vão se tornando menos palpáveis. “Fomos nós que colocamos o Paraná nessa situação. E, somos nós os únicos que podemos tirá-lo de um lugar no qual não merece estar”, afirmam os jogadores.

Porém, não foram os jogadores os únicos a colocar o Tricolor em xeque. Desde dezembro, na transição entre Série B e Paranaense, a diretoria conseguiu desmontar o time do ano passado, montar uma base de gosto duvidoso e, aos trancos e barrancos, reformular tudo ao longo do Estadual, com direito a uma mudança no comando técnico. Deu no que deu: eliminação na segunda fase da Copa do Brasil e um Estadual “horroroso”, onde desde o primeiro instante só fez lutar contra uma vexatória degola.

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Os números não mentem. Foram 23 jogos até aqui, com 5 vitórias, 5 empates e 13 derrotas. Por tudo isso, só resta ao sofrido torcedor paranista rezar por uma reação nestas três decisões – Iraty e Arapongas, na Vila Capanema, e o já rebaixado Cascavel, no Olímpico Regional.