O Paraná Clube já vive o clima de decisão. Com uma ligeira vantagem sobre o rival – que ontem ainda estava envolvido com a Copa do Brasil – o time de Velloso já começou a preparação pro clássico. “A mobilização tem que ser total”, disparou Velloso, já estudando a melhor estratégia para suprir a ausência de Lenílson, suspenso pelo terceiro cartão amarelo.
Um problema de difícil solução, já que o treinador não conta com nenhum substituto com o mesmo perfil de jogo no atual elenco. Ainda mais diante do recente retrospecto de meias como Kleber e Gedeon, que sequer vêm figurando no banco de reservas.
O treinador ainda não dá pistas sobre o que pretende armar, até porque depende da reavaliação médica de Wellington Silva. O atacante deixou o gramado aos 19 minutos do segundo tempo com um problema muscular. “A dor regrediu um pouco, mas ainda vou passar por exames”, disse o jogador.
Uma eventual ausência do centroavante obrigaria Velloso a repensar todo o setor ofensivo, já que Lenílson vem atuando mais à frente, como um segundo atacante.
Caso Wellington Silva seja liberado, aí o técnico teria apenas que escolher um substituto para o camisa 10, podendo reforçar o meio-de-campo com Hernani, por exemplo, ou lançar mão de um atacante de ofício.
Essa segunda opção poderia abrir espaço para Wando. Recuperado das lesões musculares que prejudicaram seu desempenho, o atacante inicia disputa por uma vaga no time.