Antes mesmo de completar dois anos à frente do clube, o presidente Aurival Correia contratou oito treinadores. Um novo comandante a cada três meses segue como a média recente do Paraná Clube.
Ciranda que teve início em 2007. À época como interino – ocupando a vaga do afastado José Carlos de Miranda -, Correia demitiu Lori Sandri para a contratação de Saulo de Freitas. Cartada em vão para tentar evitar o rebaixamento.
Nos anos seguintes, já como eleito, o presidente viu passar pelo comando do Tricolor, além de Saulo, Paulo Bonamigo, Rogério Perrô, Paulo Comelli, Wagner Velloso, Zetti e Sérgio Soares.
A bola da vez é Roberto Cavalo. Trocas que ocorreram quase sempre como resultado do baixo rendimento técnico. A única exceção, nesta lista, é a de Sérgio Soares, que alegou problemas particulares e seguiu para o Santo André, onde estreia hoje.
O desafio de Cavalo é cumprir seu contrato até o fim. Para superar este rodízio de treinadores, terá que emplacar uma série improvável de vitórias. Se derrubar tabus e projeções, poderá até emplacar um contrato para 2010, dependendo, é claro, do futuro político do Tricolor. O pleito está marcado para o dia 11 de novembro, quando restarão somente três rodadas para o fim da temporada.
