Tricolor só pensa na vitória contra o Juventude

O técnico Lori Sandri já finalizou a preparação do time para o jogo de amanhã – às 16h, na Vila Capanema – frente ao Juventude. Em sua estréia no comando do Paraná Clube, o treinador espera ver em campo um time preciso, capaz de marcar gols e pôr fim ao jejum de vitórias. ?É hora de quebrar o gelo?, sentenciou Lori, que priorizou os trabalhos táticos ao longo de toda a semana.

Treino e conversa. Essa foi a receita do experiente treinador para tirar o Tricolor da inércia. Antes do apronto de ontem à tarde, Lori Sandri conversou longamente com o grupo. ?Procurei passar aos atletas aquilo que vi do Juventude frente ao Flamengo. Assim, definindo detalhes com antecedência, evito uma preleção longa e cansativa?, justificou o novo comandante paranista.

Com base naquilo que viu nos DVDs dos jogos recentes do Paraná, Lori optou pela entrada de Éverton no meio-de-campo. ?Percebi que com o Vinícius Pacheco – que tem características similares às do Vandinho – criou-se um espaço muito grande entre volantes e atacantes?, comentou Sandri. ?Corrigir esse problema foi o primeiro passo. Aos poucos a gente vai definindo outros ajustes?, disse. Independente do pouco tempo, procurou introduzir algumas jogadas ensaiadas em cobranças de faltas e escanteios.

Lori Sandri surpreendeu ao escalar Batista no meio-de-campo. Diante da ausência de Beto, lesionado, lançou mão do meia, recém-contratado. ?Se o Beto for mesmo vetado, o Batista fará sua estréia?, confirmou o técnico. O capitão se recupera de uma entorse no joelho e hoje será reavaliado pelos médicos. ?Ele apresentou boa evolução e vou esperar?, disse Lori. Mesmo em seu primeiro treino, Batista mostrou muita mobilidade, ocupando os espaços pelo lado esquerdo do gramado e dando sustentação ao apoio do ala Paulo Rodrigues.

?Qualidade, esse grupo já mostrou que possui. É diminuir a pressão para que todos voltem a praticar um bom futebol?, disse Sandri. ?Nesse processo de transição, é importante vencer, não importa o placar, para, aos poucos, arrumarmos a casa?. No coletivo, Lori utilizou a seguinte equipe: Flávio; Daniel Marques, Nem e Neguete; Léo Matos, Adriano, Batista, Éverton e Paulo Rodrigues; Vandinho e Josiel.

Josiel quer dar um bico no jejum

Diante do seu ex-clube, Josiel espera dar um basta ao incômodo jejum. Artilheiro do Brasileiro – agora ao lado de André Lima, do Botafogo (já negociado para o futebol alemão) – o centroavante do Paraná Clube não sabe o que é fazer um ?golzinho? há quase 40 dias. A última vez que balançou as redes foi na vitória por 2×1 sobre o Flamengo, em Uberlândia.

Josiel passou em branco toda a fase de Gilson Kleina à frente do Tricolor. ?É ruim. Mas já está na hora de recuperar a confiança?, disse Josiel. Mesmo sem grandes mudanças táticas, espera ser alimentado com maior intensidade. Principalmente com jogadas pelos flancos e a maior aproximação de Vandinho. ?Vamos priorizar a posse de bola. Tocar com maior precisão para tentar envolvê-los, pois sei que vão jogar fechadinhos, esperando o nosso erro?, comentou o atacante.

Josiel acredita que o Paraná entrou numa fase ruim pela queda técnica simultânea de muitos jogadores. ?Mas essa maré vai passar. Temos dois jogos em casa para reagirmos na competição. Está tudo muito equilibrado e por isso temos que buscar novamente uma boa colocação?.

Para o artilheiro, este é um ?jogo de risco?. ?Não é fácil encarar adversários assim. Temos um exemplo claro, contra o América?, lembrou. Foi naquele jogo – uma derrota por 1×0, na Vila Capanema, para o lanterna – que o Tricolor passou a ter a sua capacidade questionada. Após nova mudança no comando técnico, veio o declínio, que deixou o clube à beira do abismo. ?Chegamos no limite. Agora é voltar a crescer, com gols e vitórias?, arrematou Josiel.

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