O Paraná Clube retorna com saldo positivo de seu giro de dois jogos fora de casa. Com o empate ontem, por 1 x 1, frente ao Náutico, o Tricolor chegou aos 11 pontos e se manteve no G4 da Série B.

continua após a publicidade

O time não conseguiu repetir a atuação brilhante que tivera em Goiânia, mas fez o suficiente para segurar o ímpeto do Timbu. Invicto sob o comando de Roberto Fonseca, o representante paranaense espera um grande público no duelo da próxima sexta-feira, na Vila Capanema, frente ao Icasa-CE.

O gramado ruim e a temperatura elevada foram fatores que interferiram no rendimento do Paraná. Sem conseguir encaixar com sucesso a marcação do meio-campo, a equipe deu espaços para o Náutico e em muitos momentos foi pressionada.

O time pernambucano tinha em Kieza seu principal jogador. Bem aberto pela esquerda, ele jogava nas costas de Lisa e aproveitava a jornada ruim do ala para levar perigo ao goleiro Zé Carlos.

continua após a publicidade

Mesmo assim, foram do Paraná as duas melhores oportunidades no início do jogo, sempre com Jefferson Maranhão. Com esses problemas escancarados, o Paraná só não levou gol porque Zé Carlos mostrou que está em ótima forma.

Aos 20 minutos, Kieza aproveitou descuido de Lisa, entrou em velocidade na área e foi derrubado por Cris. O meia Eduardo Ramos foi para a cobrança de pênalti, mas parou em Zé Carlos.

continua após a publicidade

Pouco depois, aos 27, nova ação decisiva do camisa 1, num petardo de Elicarlos, de fora da área. “Não fizemos nada. O time tá irreconhecível”, bradou Zé Carlos na saída de campo.

O técnico Roberto Fonseca preferiu não mexer no time, mas cobrou com firmeza maior aplicação e um posicionamento correto do time. E, logo no início do segundo tempo, os ajustes deram resultado.

Num lance de bola parada, Welington rolou para Lima, que cruzou. Amarildo escorou de cabeça e a bola sobrou para Serginho. O volante, de costas para o gol, arriscou uma bicicleta e mandou a bola no canto direito de Gledson: golaço e 1 x 0 para o Tricolor.

Em desvantagem, o Náutico partiu para o desespero e restava ao Paraná os contragolpes. Num deles, Jefferson Maranhão escapava livre, mas foi flagrado em impedimento.

Na pressão, o Náutico teve outra penalidade, quando Lisa derrubou Kieza, aos 26 minutos. Desta vez, Peter que em 2006 vestiu a camisa do Paraná bateu com precisão, tirando de Zé Carlos: 1 x 1.

O jogo seguiu aberto até o seu final, com chances para os dois lados. Coube ao Paraná uma reclamação mais contundente contra a arbitragem, pois aos 44 minutos o garoto Diego, que entrara na vaga de Giancarlo, invadiu a área e foi deslocado pelo goleiro Gledson no momento do chute.

Desequilibrado, mandou a bola pela linha de fundo. “Num jogo onde o árbitro estava marcando pênaltis com muita facilidade, não poderia deixar de dar este. Fazer o que?”, concluiu Roberto Fonseca.