O Paraná Clube mira o G4 e o recorde de jogos sem derrota no Durival Britto. Apesar do clima frio dos últimos dias, todos apostam num “jogo quente” frente ao Coritiba, sábado às 16h10, no Durival Britto.
Afinal, estarão frente a frente dois candidatos ao acesso à elite do futebol brasileiro. O Tricolor, embalado por uma goleada, quer fazer história. A meta é superar a marca de 1992, quando o clube ficou 18 jogos sem perder atuando na Vila Capanema.
“Sabemos que aquele time marcou época. Foi um dos melhores da história do Paraná Clube e subiu para a primeira divisão”, comentou o zagueiro Alessandro Lopes. “Humildemente, vamos atrás desse recorde”.
Com os 4×0 sobre o Náutico, o Tricolor chegou aos 16 jogos de invencibilidade, igualando número obtido em 1991. “A gente vem jogando muito bem em casa. Mas, este é um jogo diferente. Um clássico, por si só, dá outra motivação aos atletas. Vai ser uma partida duríssima e não podemos nos descuidar”, avisou Lopes.
O zagueiro retorna ao time e ainda desta vez não atuará ao lado dos titulares Irineu e Luís Henrique. O trio, que jogou todos os sete primeiros jogos da Série B, conseguiu se notabilizar como uma das melhores defesas da competição.
“Podemos não estar completos. Mas, aqueles que irão entrar tem qualidade também. Acho que o mais importante é o fato de que o grupo recuperou a força, o espírito competitivo. Troca de peças é comum e vai acontecer várias vezes”, disse Alessandro Lopes.
A obstinação pela vitória fez com que o Paraná conseguisse, na última partida, repetir o que fizera em vários jogos desta Série B: marcou os gols rapidamente e decidiu a partida ainda no primeiro tempo.
Em quatro das seis vitórias na competição o Tricolor largou na frente e obrigou o adversário a “correr atrás”. Diante do Coritiba, não deverá modificar a sua postura, apesar do discurso ser de cautela e respeito ao adversário, líder da Segundona.
“O Coritiba possui um elenco muito qualificado. E bem dirigido. Por tudo isso, temos que tomar os cuidados necessários, mas sem temer ninguém”, avisa o técnico Marcelo Oliveira. “Trata-se de um adversário que tem rapidez e mobilidade. Não adianta só marcar o Rafinha, pois eles têm o Marcos Aurélio, o Enrico ou até mesmo o Dudu”, comentou. “Mas, eles também terão que nos marcar”.
O treinador não deu pistas sobre a formação que irá utilizar, mas deixou clara a intenção de repetir a mesma esquematização da última jornada, apesar das mudanças forçadas na zaga.
