As atenções dos paranistas já estão direcionadas para 2011. Mas, antes das férias oficiais o clube ainda tem três jogos a cumprir e nesta trajetória o técnico Roberto Cavalo tenta encontrar detalhes que possam motivar o grupo.
Hoje – às 21h, em Arapiraca -, o Tricolor tem como desafio superar um adversário direto por uma colocação intermediária na tabela de classificação. Em outras circunstâncias, o jogo contra o ASA seria “de seis pontos”.
Mas, na prática, o que poderia representar a 7ª colocação? Em efeitos práticos, apenas uma condição um pouco melhor no ranking da CBF. Para Cavalo, é a chance de observar em ação alguns jogadores cujos contratos estão se encerrando e que têm poucas chances de permanecer na Vila Capanema. São os casos dos zagueiros Rogério e Tiago, que formam a dupla titular diante do representante alagoano.
“O jogador tem que tentar fazer o seu melhor sempre. Seja para renovar ou até mesmo para trocar de clube. Sempre tem alguém observando os jogos”, comenta Cavalo, tentando manter o grupo “ligado” até o dia 27 de novembro, data da última rodada da Segundona. “Ano passado, ficamos em 10º. Quem sabe não melhoramos essa marca?”, disparou o treinador, que pretende ao menos igualar a marca de 53 pontos, obtida em 2009.
Para chegar à essa pontuação, o clube precisa de quatro pontos nessas três jornadas que restam. Só que o Paraná faz só mais um jogo em casa (contra o Bragantino, no próximo sábado).
“Esses jogos fora são difíceis. O ASA tem um retrospecto muito bom e é um time altamente ofensivo jogando diante da sua torcida”, destacou Cavalo. “Além do mais, eles estão comemorando a boa campanha, pois o objetivo de permanência na Série B foi alcançado”. O time alagoano sofreu apenas cinco derrotas em casa nesta competição.
Esperando um adversário ofensivo, o treinador decidiu reforçar a marcação no meio-campo. Situação reforçada diante da falta de entrosamento da dupla de zaga.
Assim, Edimar reaparece como titular da equipe, formando com Chicão e Luiz Camargo um trio de proteção aos zagueiros. Como na maioria dos jogos sob o comando de Roberto Cavalo, o Tricolor deverá se fechar e explorar os contragolpes, acreditando na habilidade de Kelvin e na velocidade de Somália.
