O impasse chega ao fim, hoje. Ao menos essa é a promessa da diretoria, que se reúne com o técnico Paulo Comelli no início da tarde. Na “queda-de-braços”, o clube tenta não inflacionar sua folha salarial, enquanto o treinador busca a valorização profissional após resgatar o Paraná do fundo do poço. A transação teve início a exatamente uma semana, quando o Tricolor definiu sua permanência na Segundona.
“Estamos conversando e acho que tudo está evoluindo dentro do possível”, disse o diretor Paulo Welter, que descarta um “desgaste” pela demora nesta definição. “É um processo natural. Propostas são feitas, contrapropostas recebidas. Na verdade, foram conversas preliminares até esta reunião, que agora sim me parece definitiva”, explicou o dirigente.
Nem diretoria nem treinador falaram sobre valores, mas a diferença entre aquilo que o clube pretende pagar e o que desejam Comelli e seu auxiliar, André Chita, não seria tão expressiva.
“Nesses detalhes, não entro. Cada um sabe onde aperta o sapato”, despistou Beto Amorim, interlocutor desta negociação. Paulo Comelli tem a seu favor não apenas os números do returno, mas também o bom trabalho executado na reformulação do elenco.
