O Paraná Clube entra em campo com a missão de salvar uma temporada no mínimo desastrada. Frequentador assíduo do G4 ao longo do 1.º turno, o Tricolor se deixou levar pela empolgação, “virou o fio” e hoje necessita da vitória para não correr risco de rebaixamento. Um duro choque de realidade na reta final da Série B.

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Um bom resultado frente ao Guarani, às 17h, na Vila Capanema, também abre a possibilidade da diretoria dar início à reformulação do grupo visando 2012. “Hoje, não podemos nem falar em futuro. Nosso foco está todo voltado para esse jogo com o Guarani”, disse o técnico Guilherme Macuglia, exorcizando qualquer pensamento contrário.

Mesmo não escondendo o desejo de continuar no clube para o ano que vem – tendo a condição de atuar também na montagem do elenco -, o treinador acha que não é momento para se debater essa questão. “Vamos deixar mais pra frente. Agora temos que vencer ou vencer o Guarani”, disparou Macuglia, ciente do problema.

Caso não obtenha um bom resultado hoje – o Paraná não vence há cinco rodadas – a matemática paranista se complicaria de vez. Ainda mais levando-se em conta a tabela da competição. O time de Macuglia, nas duas últimas rodadas, encara Sport (fora) e Bragantino (casa). São dois clubes que seguem na briga direta pelo acesso. “Por isso, tenho pedido muita concentração. Sei que nesse momento, aqueles que se valorizaram já começam a receber contatos de empresários e isso é ruim. Temos que blindar ao máximo o elenco para esse jogo. E vencer.”

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A aposta de Macuglia é na manutenção da mesma estratégia de jogo aplicada em Natal, esperando do time o mesmo espírito guerreiro visto diante do ABC. No jogo, mesmo inferiorizado após a expulsão de Sílvio, o Paraná encontrou forças para buscar o empate, assegurando uma distância de quatro pontos para a ZR. “Não podemos nos descuidar agora. É jogo de seis pontos e, em casa, temos que vencer. Pressão existe, mas temos que tirar forças disso para fazer nosso melhor jogo”, ressaltou o volante Éverton Garroni, única novidade na equipe.

Garroni entra na vaga do suspenso Sílvio. “Mesmo com características distintas, acho que ele pode dar a sustentação que o meio-campo necessita, protegendo bem a zaga”, resumiu Macuglia. Com um meio-campo coeso, espera tirar proveito do bom toque de bola de Cambará e Dinelson para “alimentar” a dupla de ataque, mais uma vez formada por Marinho e Giancarlo.

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