A “novela” Kelvin pode estar perto do fim. Independentemente de a Justiça do Trabalho ter dado sentença favorável ao jogador, ontem, a família do meia-atacante e dirigentes do Paraná admitem que o fim do impasse pode se dar através de um acordo amigável.

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“É por isso que luto desde o início: uma saída amigável”, disse o presidente do clube, Aquilino Romani, dando a entender que a transferência de Kelvin para o exterior já está definida.

A 5.ª Vara do TRT-PR deu ganho de causa ao jogador, que pode se transferir para qualquer clube a partir do depósito da multa rescisória (R$ 4,7 milhões, já descontado o redutor da Lei Pelé).

O Paraná promete recorrer dessa decisão, mas a disputa judicial pode simplesmente ser arquivada. Representantes dos atletas devem estar em Curitiba ainda hoje para fechar acordo para a transferência do atleta.

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“Não quero dar maiores detalhes até que a minuta do contrato esteja em minhas mãos. Mas já está tudo acertado entre as partes”, admitiu Romani. Kelvin será negociado com um clube do exterior. Neste caso, a multa rescisória dobra.

Concretizado o negócio, o jogador tende a permanecer no Brasil neste primeiro semestre. Chegou-se a estudar a possibilidade da sua permanência no Paraná, até o final do Paranaense, mas essa hipótese foi descartada.

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A tendência é que Kelvin irá – se o acordo se confirmar – para outro clube brasileiro, que serviria de “ponte” antes de sua transferência definitiva para a Europa, o que se dará na janela do meio do ano para transferências internacionais.

Não se comenta sobre valores, mas é certo que nessa transação, caberá ao Paraná uma parte bem mais significativa do que o valor da multa rescisória autorizada pela Justiça do Trabalho.