Em plena sexta-feira 13, a bruxa passou pela Vila Capanema. A vítima foi justamente o meia Elvis, principal jogador do Paraná nas últimas partidas. O “garoto de ouro” tricolor torceu o tornozelo esquerdo no treino de ontem e virou dúvida para o jogo de amanhã, contra o Iraty.
Uma travessura do destino complicou a vida do técnico Paulo Comelli. Em um lance do coletivo, Elvis e o meia Lenílson, que estavam no time titular, se chocaram ao tentar dominar a bola no mesmo lance. Azar de Elvis, que teve que deixar o campo, com dores e mancando bastante.
A situação do meia ainda é avaliada pelos médicos paranistas. Ontem mesmo, ele passaria por uma radiografia e, hoje de manhã, em mais um treino na Vila, terá oportunidade de mostrar se estará ou não recuperado a tempo de enfrentar o Azulão.
O favorito para herdar a posição é Gedeon, que começou o ano como titular, mas perdeu a vaga justamente para Elvis. “Estou treinando forte, em busca do meu espaço. Agora, vou aproveitar a oportunidade que está pintando. Quero ser titular do time e o técnico está vendo isso”, afirma.
Além de Elvis, Comelli revelou outras duas dúvidas. Na lateral esquerda, Fabinho pode estrear no lugar de Edu Silva. Na zaga, quem pode ganhar uma chance é Luiz Henrique, com a saída de Jonatas.
“Alguns setores têm que render mais, ter evolução e não tiveram. Nesse momento, tem que fazer uma troca. Mas quero que os jogadores que entrem estejam numa condição física boa. Essa é preocupação, tanto com o Luiz Henrique quanto com o Fabinho”, diz o treinador.
Fabinho e Luiz estão retornando de um longo período de inatividade, devido a contusões. O lateral começou o coletivo de ontem como titular, mas foi substituído por Edu Silva. O zagueiro teve oportunidade de atuar com a equipe principal na parte final do treino.
Para Comelli, o Tricolor não pode pensar em outro resultado que não seja uma vitória, às 15h50 de amanhã, no interior. “É jogo difícil, mas o Paraná tem que pensar em ganhar. A campanha até o momento não é boa. Conseguimos 46% dos pontos disputados. É muito pouco. Tem que haver uma evolução”, conclui.