Vacilo

Tricolor perde em casa e se complica na Segundona

Quando o Paraná Clube se mostrava mais forte, consciente e preparado para a reta final da Série B, o time levou um balde de água fria ao perder por 3×1 para o Brasiliense, ontem, na Vila Capanema.

O resultado deixa o Tricolor ainda perto da zona de rebaixamento, e obriga a equipe a buscar pontos nas próximas partidas fora de casa, contra Barueri e Corinthians.

Em campo, estava a mais nova esperança de um futuro luminoso no futebol tricolor: Rodrigo Pimpão, enfim começando como titular e formando o ataque com Ricardinho, o mais eficiente do time nas rodadas anteriores.

Na defesa, outro jovem, Fabrício, voltava para dar mais firmeza à zaga, que teve dificuldades contra o Juventude. No banco, o auxiliar André Chita, pois Paulo Comelli começava seu período de suspensão (45 dias de gancho) e assistia à partida dos camarotes do Durival Britto.

Vinte minutos antes da bola rolar, começou a chover. Quer dizer, um dilúvio assolou Curitiba, inibindo os torcedores que decidiriam em cima da hora se iriam ou não para a Vila Capanema -definitivamente não iriam. Maldade de São Pedro, pois na hora do apito inicial a chuva já tinha parado. E quem parou foi o Tricolor, depois de bons dez minutos no primeiro tempo.

A partir dali, só deu Jacaré. Os veteranos do meio-campo do Brasiliense cadenciavam o jogo e impunham dificuldades aos garotos do Tricolor. Giuliano e Pimpão, marcados, pouco criaram. Quando aceleravam a jogada, os visitantes não tinham obstáculos, tanto que abriram o placar aos 27 minutos em uma jogada simples. Sem marcação, Iranildo lançou Marcinho entre os zagueiros. Ele surgiu livre e tocou na saída de Mauro.

“Estamos querendo tomar os gols. A gente não marca nada”, resumiu o capitão Agenor no intervalo. “Vamos ter que conversar para tentar recuperar de novo”, completou o lateral-direito Murilo.

A conversa começou no vestiário e terminou em campo, com os jogadores reunidos por alguns minutos. E o Tricolor foi para o ataque, e com 5 minutos de segundo tempo Murilo foi derrubado por Bidu dentro da área, mas o árbitro Adriano Pereira Machado nada marcou.

Mas os donos da casa não esmoreceram, e conseguiram o empate com bom futebol e mais empenho. Aos 14, Ricardinho cruzou com força, o goleiro Guto soltou e Pituca, posicionado como um centroavante, deixou tudo igual.

Parecia que a virada logo se consumaria. Mas o Paraná seguiu dando muito espaço para o Brasiliense. E em uma incrível arrancada, aos 30 minutos, Paulo Ricardo ganhou a jogada pela esquerda e tocou para Adrianinho, que da entrada da área tocou no canto, sem chances para Mauro, que se lesionou ao tentar defender e saiu do jogo, sendo substituído por Gabriel.

Comelli (quer dizer, André Chita) tentou nova igualdade com as entradas de Éder e Cristiano. Mas o time não criou um único lance de perigo, e ainda levou o terceiro gol em uma bobeada de Agenor, que ao tentar tirar a bola da área colocou no pé de Jardel, que fuzilou e resolveu o jogo.

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