Ainda não foi desta vez que o Paraná Clube tirou a “inhaca”. Após uma letargia inicial, o Tricolor reagiu e chegou a virar o jogo diante do Campinense –  o Amigão, em Campina Grande – já nos acréscimos. Mas, no lance seguinte, o time paraibano igualou o placar: 2×2.

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Foi o primeiro empate do Campinense na Série B e também o primeiro empate do Paraná sob o comando de Sérgio Soares. Resultado que pouco mexeu no posicionamento das equipes na tabela de classificação.

Havia um clima de déja vu no ar. O Paraná Clube incorreu nos mesmos erros de recentes jogos contra equipes “desesperadas”. Sonolento e abusando de passes errados e ligações diretas, o Tricolor foi presa fácil para o lanterna Campinense.

Um repeteco daquilo que se vira recentemente em jogos contra ABC e Duque de Caxias. O time paraibano agradeceu a moleza e foi logo marcando seu gol. Washington fez uma bela jogada pela direita e cruzou na cabeça de Anderson Oliveira. Sem marcação – pois Freire não subiu -, o atacante só teve o trabalho de mandar para a rede, aos 13 minutos.

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O sofrimento só fez aumentar. Ney teve que salvar com os pés novo arremate de Anderson. Enquanto isso, o Paraná chegava ao ataque timidamente e com finalizações horrorosas, sem perigo algum para Fabiano.

Nem a bola parada funcionava. Para a sorte do Tricolor, o árbitro cearense Wladyerisson Silva Oliveira fez vistas grossas para um pênalti de Davi sobre Washington, aos 28 minutos.

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Ney ainda voltou a trabalhar num chute de longe de Fernandes. Aí, a sorte pendeu de vez para o representante paranaense. Aos 43 minutos, Dedimar cobrou falta “pingadinha” na área e Davi apareceu livre para desviar de cabeça e matar o goleiro Fabiano: 1×1.

A esperança de uma reação no segundo tempo ruiu logo nos primeiros movimentos. Sem criatividade, o Paraná pouco fez no ataque. E, para piorar, levou alguns sustos na defesa.

Em especial nos primeiros minutos, quando o Campinense tentou impor uma pressão. Edmundo até tocou para a rede, mas corretamente o assistente anotou o impedimento do camisa 9.

Os treinadores tentaram de tudo para melhorar suas equipes, mas em vão. O Tricolor insistia nas jogadas pelos flancos, mas Fabinho e Marcelo Toscano não acertaram um cruzamento sequer.

Na Raposa, Almir até tentou, mas marcou um gol com a mão e levou amarelo. Pior sorte teve Freire, que mais uma vez exagerou nas faltas e foi expulso, aos 39 minutos.

O resultado foi uma pressão total do time da casa e o jogo esquentou. Aos 46 minutos, o Tricolor desenhou a vitória. Bebeto arrancou pela direita e cruzou para o toque de Rafinha (dividindo com o zagueiro).

Mas, a felicidade foi efêmera. No lance seguinte, mais uma falta na entrada da área. E, dessa vez, Marcelinho não perdoou: mandou no ângulo para empatar o jogo: 2×2.