O Paraná Clube encara um antigo rival na sua luta pela permanência na Série B. Uma vitória sobre o São Caetano – às 20h30, no Durival Britto – afasta de vez o fantasma do rebaixamento.
O Tricolor pode abrir sete pontos de vantagem para a ZR, vantagem que poderia ser administrada com tranqüilidade na reta final da competição. O número mágico continua sendo 45, mas o técnico Paulo Comelli acredita que seu time tem potencial para ir além dessa pontuação, para fechar o ano em uma posição intermediária e sem sustos.
“Temos que manter a mesma aplicação dos últimos jogos. O time está bem, mas não podemos adiar a conquista desses pontos”, alertou o treinador. O exemplo usado por Comelli foi o próprio Paraná. Há três semanas, a equipe fez um jogo “de seis pontos”, contra o Brasiliense.
A desatenção custou caro e a derrota por 3×1 jogou nova pressão sobre o grupo, que precisou buscar pontos fora de casa. “Aprendemos com nossos erros. Isso vem tornando o time mais maduro e desta vez não haverá deslizes”, afirmou Comelli.
“Acredito que eles vêm apostando tudo nessa partida, alimentando as chances remotas que têm de subir”, avisou Comelli.
Nas projeções, o São Caetano tem menos de 1% de chance de acesso nesta temporada. “Independente disso, trata-se de um time bem equilibrado. Não podemos nos descuidar em momento algum”, disse o treinador. No primeiro turno, o São Caetano fez 3×1, no Anacleto Campanella, resultado que deu início à queda do então técnico Rogério Perrô.
O retrospecto geral dos confrontos dá vantagem aos paulistas (seis vitórias contra quatro do Tricolor). Mas, no jogo mais importante, a vitória foi do Paraná: 3×1, na final do Módulo Amarelo da Copa João Havelange (2000).
Em campo, hoje, o técnico Paulo Comelli mantém a mesma estratégia das últimas jornadas, com apenas uma mudança no ataque. Éder entra na vaga de Ricardinho, suspenso.
“O time se adaptou bem ao sistema com três zagueiros e diante das opções não vejo motivo para uma alteração”, arrematou Comelli. No último treino para o jogo, além de fazer ajustes no posicionamento da equipe, o treinador trabalhou intensamente jogadas ensaiadas, em especial nas cobranças de faltas, com Giuliano, Éder e Rodrigo Pimpão.