O calendário “folgado” dos primeiros meses do ano já faz parte do passado para o Paraná Clube. A partir de agora, com a confirmação do jogo de volta frente ao Ceará na próxima quarta-feira, na Vila Capanema, o Tricolor passa a viver um novo momento, onde o técnico Ricardinho terá pouco tempo para trabalhar e os atletas serão submetidos à uma maratona histórica de jogos, envolvendo a Segundona Paranaense, a Série B do Brasileiro e também a Copa do Brasil.
Caso o Tricolor faça valer o mando de campo e a vantagem construída em Fortaleza, a própria largada da Divisão de Acesso estará comprometida. Na teoria, o Paraná tem dois jogos seguidos em casa – dia 1.º (contra o Júnior Team) e 3 de maio (Grecal). Só que um dos jogos frente ao Palmeiras seria no dia 2 de maio. Resumindo: nova “bronca” em vista, desde que o time de Ricardinho chegue às oitavas de final da Copa do Brasil, o que não acontece há três temporadas.
Nos últimos anos, o Paraná se enroscou em Fortaleza, Sport Recife e Botafogo. “Estamos no caminho certo, mas ainda há muito trabalho pela frente”, avisa Ricardinho, que não ficou satisfeito com o resultado em si. “Na teoria, o 2 x 2 foi bom. Mas poderia ter sido melhor. Erramos no início da partida e no fim houve aquela queda de rendimento”, analisou.