A tabela detalhada da Série B, divulgada ontem pela CBF, torna explícito o problema que Paraná Clube e Federação Paranaense de Futebol terão pela frente a partir do dia 19 de maio, quando tem início a competição nacional. Como a Divisão de Acesso será disputada simultaneamente, o Tricolor está exposto a uma maratona de 21 jogos em 44 dias (entre 19 de maio e 1.º de julho). Um quadro de difícil solução, diante da postura da diretoria paranista, que não pretende abrir mão do intervalo de 66 horas entre as partidas.
Mesmo com a flexibilização para 44 horas, em alguns casos, mesmo assim é impossível imaginar uma engenharia capaz de acomodar tantas partidas em tão poucos dias. Logo de cara, o Paraná estreia na Série B, em casa, frente ao Guarani, no dia 19 de maio. No dia seguinte, teria que enfrentar o Grecal, pela 6.ª rodada da Segundona. Um quadro que se repete outras seis vezes. Na busca por soluções, as diretorias de Paraná e Federação vêm conversando nos bastidores. Apesar do diálogo, sem que se amplie o leque de datas, é impossível um ajuste.
Como a competição estadual tem jogos programados para meios e fins de semana, os jogos sempre acabarão coincidindo com alguma partida da Série B, que tem rodadas às terças e sábados (ou sextas). A intenção do Tricolor seria aproveitar raras folgas na tabela do Campeonato Brasileiro para encaixar um número maior de jogos da Segundona. Mas para isso, seria necessário que houvesse uma tabela dirigida, onde o Paraná, por exemplo, aproveitasse uma viagem para Londrina para encarar Júnior Team e Cincão. O mesmo se aplicaria aos confrontos com Grêmio Maringá e Grêmio Metropolitano.
Pela tabela original da Divisão de Acesso, além da série de datas conflitantes com o Brasileiro, o Paraná fecharia o returno com uma maratona de sete jogos em apenas duas semanas. Neste período, seriam dois jogos pela Série B (Joinville e São Caetano) e cinco pela Segundona (Nacional, Grecal, Grêmio Maringá, Foz e Serrano). Tudo isso entre os dias 16 de junho e 1.º de julho.
