O Paraná Clube “orbitou” entre o 2.º e o 14.º lugar ao longo desta Série B e ficou 16 rodadas no G4. Em momento algum esteve próximo da temível zona do rebaixamento. O retrospecto razoável, no entanto, não é garantia de segurança contra a degola. Há outros exemplos recentes que jogam ainda mais tensão na já conturbada vida paranista. O Juventude, em 2009, só ingressou na ZR na última rodada da Série B. No mesmo ano, mas na Série A, o Coritiba também passou todo o segundo turno fora na zona de risco, mas perdeu para o Fluminense e acabou rebaixado. “São histórias que nos preocupam, sim”, admitiu o técnico Guilherme Macuglia. “Nesse momento, porém, o que nos resta é entrar em campo sabendo que dependemos apenas de nós”, frisou.

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Caso não leve gols, o Paraná fica na Série B. Se perder, ainda jogaria com outros três resultados. Com somente 2% de risco, o Tricolor torce por tropeços de ASA, Icasa ou São Caetano. Se apenas um deles não vencer, o clube estará matematicamente livre de qualquer susto. “Só que não queremos ficar nessa dependência. Na última rodada, já deu tudo errado pra gente”, lembrou o meia Dinelson.

Apesar da semana tensa, com direito a uma conversa “acalorada” entre torcedores organizados e o elenco, todos esperam o apoio do torcedor. “Estamos em débito com eles e temos que dar nosso máximo. É jogo pra dar 200%, com muita atenção e sem desespero”, afirmou o capitão Brinner. “Sabemos que não será fácil, pois o Bragantino vem pra vencer a qualquer preço. Temos que superar isso e buscar a vitória. Se não der, o empate já tá valendo”, concluiu o zagueiro.

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