Tirar o melhor jogador do time não é fácil. Paulo Comelli sacou Giuliano no intervalo, e foi bem-sucedido. Não foi apenas por isso que o Paraná Clube venceu o Gama, mas foi uma das peças mexidas pelo treinador no “xadrez” da partida do Mané Garrincha. No primeiro tempo, o Tricolor teve espaço para jogar, mas pouco aproveitou por conta dos erros de passe.
Com uma formação mais compacta, a segunda etapa foi melhor, liberando os laterais e impondo-se taticamente ante os donos da casa. O gol de abertura do placar mostrou isso. Mas a falta de ritmo de Agenor, que fez um pênalti, e de Pituca, que foi infantilmente expulso, quase prejudicou o time.
A sorte (ou a capacidade) foi ter dois bons jogadores na zaga, que foram fundamentais para evitar as jogadas aéreas do Gama, e capacitados para marcar os gols.
Leandro e principalmente Fabrício mostram a cada jogo o porquê de suas contratações e obrigam o Paraná a fazer uma força tremenda para mantê-los na temporada 2009.