Atrás de afirmação na Série B, o Paraná Clube se depara com um venho rival. O Juventude, em temporadas anteriores, foi sempre um adversário de peso no caminho do Tricolor, jogando pela Série A. Tanto que o retrospecto dá favoritismo ao time de Caxias do Sul: são dez vitórias contra oito do representante paranaense. Outros cinco jogos terminaram empatados.
No ano passado, o Paraná foi decisivo no rebaixamento do time gaúcho, vencendo os dois jogos. No fim, os dois ?morreram abraçados? – junto com Corinthians e América-RN – e hoje correm atrás de redenção. O jogo desta tarde conta ainda com outros ingredientes: além de ostentar a melhor defesa da Segundona (7 gols sofridos, ao lado do Corinthians), o Juventude tem no seu comando o técnico que estava à frente do Paraná nos últimos grandes momentos do clube na temporada passada.
Zetti não foi brilhante, mas levou o Paraná às oitavas-definal da Copa Libertadores da América e por pouco não levantou o bicampeonato Estadual. No entanto, mesmo tendo deixado o Tricolor há pouco mais de um ano (ele se desligou do clube em 19 de maio de 2007, para assumir o Atlético Mineiro), Zetti terá pela frente um elenco totalmente reformulado. A rigor, o único remanescente do time com o qual trabalhou no ano passado é o zagueiro Daniel Marques.
Do grupo deixado por Zetti, ainda estão na Vila Capanema Luís Henrique, João Paulo e Goiano, sem contar Éverton, que à época apenas compunha o elenco e hoje é a principal referência do ?novo? Paraná. ?Independente de quem está do outro lado, temos que fazer a nossa parte. Precisamos dessa vitória para não nos distanciarmos das primeiras posições?, analisou Daniel Marques, que espera a vitória como presente de aniversário. Ontem, o zagueiro completou 25 anos.
