Correndo por fora, o Paraná Clube tenta encontrar atalhos para encurtar a distância do G4. Focando jogo a jogo, e admitindo que a missão tornou-se “dificílima”, o técnico Ricardinho evita falar em acesso e prefere ver seu time mobilizado para voltar a ganhar fora de casa. O Tricolor, até aqui, só conseguiu um triunfo como visitante (2 x 1 sobre o Barueri) e lá se vão três meses. Para não fugir à rotina, mais uma vez o time estará alterado.
Não bastassem as ausências de Packer e Luisinho, suspensos, Ricardinho não conta hoje – às 19h30, em São José dos Campos, diante do Guaratinguetá – com o xerifão Anderson. O zagueiro, com dores musculares, foi vetado pelo departamento médico e sequer viajou para o interior paulista. Um quadro que reforça a possibilidade do Paraná voltar a jogar num 3-5-2, como ocorreu recentemente diante do América-MG. O time mostrou maior solidez defensiva com a presença de um líbero.
Vandinho, volante de origem, fez essa função em Belo Horizonte. Na rodada passada, contra o Bragantino, ele sequer foi relacionado, devido ao desgaste de três jogos seguidos após mais de seis meses sem jogar. Recuperado, seguiu com a delegação. Ao que tudo indica, deverá formar com Amarildo (ou Alisson) e Alex Alves um trio de defesa capaz de bloquear as principais investidas do desesperado Guaratinguetá. Como o único treino tático, no domingo, foi fechado, o time apresenta outras interrogações.
Caso Ricardinho opte pelo 4-4-2, por exemplo, poderia simplesmente escalar um atacante na vaga de Luisinho. Neste caso, Marquinhos e Geraldo seriam as alternativas. Na lateral-direita, Paulo Henrique pode voltar. O jogador ficou de fora das duas últimas partidas, após um desempenho ruim diante do Goiás. Resta saber se ele reaparece para ser titular ou se ficará no banco, com Ângelo recebendo nova chance com a camisa 2.
Independentemente de estratégia e formação, o que Ricardinho não abre mão é do comprometimento. Na sua visão, o clube recuperou o futebol combativo de boa parte do 1.º turno e vê com otimismo a possibilidade de uma nova arrancada. “No turno, neste momento, tínhamos dois pontos. Agora, já temos cinco. Para quem gosta de comparativos, é um sinal de que podemos sonhar com algo melhor. Para isso, temos que manter uma regularidade, dentro e fora de casa. E, é claro, também vencer na casa do adversário, pois isso faz a diferença”, concluiu.