Tricolor em campo pelo direito de ainda sonhar com a Série A

O Paraná Clube mantém um discurso otimista e conta com o apoio de seu torcedor para ainda sonhar com a primeira divisão. Só que para isso, não poderá mais vacilar em casa. Nem mesmo empatar.

É neste clima que a equipe de Roberto Cavalo entra em campo hoje – às 16h10, no Durival Britto – para encarar o Figueirense. E diante de uma missão complicada (e para muitos impossível), o treinador joga com todas as armas à sua disposição.

Do garoto Elvis, que ganha a condição de titular, ao goleiro Zé Carlos, que além de defender terá liberdade para tentar marcar gols. Explica-se: o camisa 1, com uma pontaria afiada, conquistou espaço entre os batedores de faltas.

“Foi a primeira semana em que pude trabalhar de forma mais intensa. Aí, além do Zé Carlos, vimos o João Paulo e o Márcio Goiano batendo muito bem na bola”, comentou Roberto Cavalo. Restando apenas treze jogos, a “bola parada” continua sendo um tremendo problema para o Paraná.

Salvo lances esporádicos de Dedimar – que está lesionado e nem no banco fica – e Gabriel, o aproveitamento da equipe de uma forma geral é muito ruim nesse fundamento.

“Se aparecer oportunidade, espero receber o sinal verde do professor”, disse Zé Carlos, orgulhoso por seu desempenho também com os pés. “É claro que a primeira missão é impedir gols. Mas, quem sabe não aparece aquela falta próximo da área?”, emendou.

Além de muitos gols nas categorias de base (nas suas contas, 17), Zé Carlos já balançou as redes três vezes, como profissional, pelo Criciúma. “Foram dois de falta e um de pênalti”. No treino de ontem, o goleiro-artilheiro mostrou um aproveitamento impressionante. Em 75% das tentativas, mandou a bola no ângulo.

Além dessa nova opção, Roberto Cavalo confirmou o Paraná num 4-4-2, com Elvis encarregado de municiar Rafinha e Wellington Silva. Para o treinador, a opção por trocar um zagueiro – no caso Montoya – por um meia, se deve à postura do adversário, que não conta com um atacante de referência.

“A ideia é conseguir avançar as linhas de marcação, marcando mais à frente e pressionando o Figueirense”, justificou Cavalo. “Precisamos da vitória para seguirmos com chances. Então, o jeito é atacar, sempre contando com o incentivo do nosso torcedor. Nessa reta final, isso pode fazer a diferença”, arrematou.

Sem ter sequer atingido a marca de nove mil pagantes nessa temporada (o maior público ocorreu no jogo contra o Vasco: 8.289), o clube fala em fechar o ano levando dez mil paranistas nos sete jogos que ainda disputa de hoje até o dia 28 de novembro.

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