Só uma combinação improvável tira o Paraná Clube do G4 nesta rodada. A situação teoricamente confortável, porém, não vem ao caso. Pelo menos para o técnico Roberto Fonseca, que espera um triunfo fora de casa para encaminhar a consolidação do Tricolor como uma das forças desta Série B.
A meta é fechar o 1.º turno com pelo menos 32 pontos, o que representaria metade do objetivo alcançado. Para a partida desta noite, às 19h30, na Fonte Luminosa (Araraquara) diante do Guarani, o treinador não conta com o lateral-equerdo Lima.
Porém, opções para a defesa e para o ataque não faltam. Diante da maratona de jogos, Fonseca preferiu não posicionar a equipe no único treinamento para encarar o Bugre.
Com isso, ele deixou no ar as possíveis voltas do zagueiro Cris e do atacante Giancarlo, bem como a eventual estreia do lateral Gleidson. “É um momento para agir com cautela. Aliviamos a carga de treinos para evitar o risco de lesões, pois temos três jogos – a contar da vitória sobre o ABC – em apenas oito dias”, comentou Roberto Fonseca.
“Além disso, não havia a necessidade de forçar um tático, pois 90% do time é o mesmo que atuou no último sábado”. A partir dessa declaração, poderia se imaginar que o Paraná entra em campo logo mais com apenas uma mudança: Gleidson estreia na vaga do suspenso Lima.
Porém, Fonseca conta ainda com o zagueiro Cris e o atacante Giancarlo, que retornam após cumprir suspensão. “O Hernane foi muito bem. Quando ele chegou, disse que seria uma dor de cabeça pro Gian e uma opção para mim”, destacou o técnico do azul, vermelho e branco.
Mas, na sua decisão final poderá pesar o fato de que Hernane ainda não está no mesmo ritmo físico dos demais jogadores. “Ele ficou três meses parado. Vamos analisar bem essa questão”, disse.
Para a comissão técnica, o mais importante é que o Paraná conta hoje com boas opções para o setor ofensivo. “Temos ainda o Ricardinho, que entrou muito bem nas últimas partidas”, lembrou Fonseca.
“A disputa interna aumentou e isso é muito bom para um clube que tem como objetivo o acesso”. Essa “briga” por posição atinge também o setor defensivo. Após ficar de fora dos quatro últimos jogos (sempre por suspensão), o capitão Cris, enfim, pode retornar.
Só que a boa jornada de Brinner e Luciano Castan, frente ao ABC, pode fazer com que Fonseca opte pela manutenção da dupla de zaga. “O Cris é um líder desse grupo e uma peça importante. O bom é você olhar pro elenco e saber que tem jogadores e opções de boa qualidade”, despistou Fonseca.
O que não muda mesmo, apesar das alternativas disponíveis, é a formação do meio-campo, que mais uma vez terá um trio de volantes (Júnior Urso, Serginho e Éverton Garroni) posicionado para dar sustentação ao armador Welington.