O Paraná Clube sonha com o retorno à primeira divisão do futebol brasileiro. Há sete anos na Série B, o clube acabou perdendo espaço no cenário, mesmo tendo na sua história grandes conquistas e tendo no seu patrimônio, uma estrutura capaz de equilibrar dificuldades naturais como qualquer outra agremiação.

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Atualmente, o clube atravessa enormes dificuldades financeiras o que prejudica o rendimento nos campeonatos. Jogadores com salários atrasados, atletas ingressando na Justiça para receber o que foi acordado, empresas cobrando por serviços prestados e, dentro de campo, um time na zona do rebaixamento na Segundona. Um cenário de filme de horror. No entanto ninguém está omisso quanto aos problemas do dia a dia. A diretoria luta para honrar seus compromissos, jogadores trabalham forte em dois períodos e treinador incansavelmente batalha para encaminhar bons resultados hoje ou até mesmo no futuro, pensando inicialmente no bem do Tricolor.

E o primeiro a propor uma reestruturação é o técnico Claudinei Oliveira. O treinador sempre exaltou que acredita em dias melhores e boas perspectivas para a torcida paranista. O discurso continua linear, mas no primeiro contato com a imprensa depois do começo da Copa do Mundo, ele deixou dicas para os responsáveis que comandam o Tricolor. “O Paraná hoje para brigar pelo acesso está complicado e penso em manutenção na Série B. Se conseguirmos bons resultados e lá frente estiver próximo do G4, aí vamos lutar. Temos que reestruturar o clube, sei que é duro para o torcedor ler ou ouvir isto, mas às vezes é melhor em um ano dar um passo atrás para no outro dar três para frente. O clube vai ter que passar por mudanças e falar esta realidade para a torcida para todos ajudarem. Precisamos organizar para fazer um centro de treinamentos e melhorar nossas instalações para em um breve tempo dar um salto de qualidade”, disse Claudinei.

Um grande exemplo de ajuda também vem de outra referência paranista. Lúcio Flávio, mesmo com propostas vantajosas para deixar o clube, recusou todas. “Não posso deixar o time nesta situação e é importante ajudar e acredito que posso ser útil. Quando não puder mais ajudar vou pedir para sair, pois quero agregar sempre”, afirmou o capitão.

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