A cada final de uma temporada e começo de outra, o elenco do Paraná Clube sofria uma mutação e a escalação da equipe para o início do novo ano era uma incógnita. Desta vez, para 2015, a situação é diferente.

continua após a publicidade

Até o momento, o Tricolor fez sete contratações, sem contar as voltas do volante Ricardo Conceição e do meia Rubinho, enquanto treze foram embora, sendo que desses, pelo menos cinco terminaram como titulares (Chiquinho, Alisson, Edson Sitta, Thiaguinho e Adailton). Ou seja, desta vez, a base já é conhecida.

A defesa começa com a experiência do goleiro Marcos. Aos 38 anos, ele permanece no Tricolor e dá uma segurança necessária para o técnico Luciano Gusso começar o seu trabalho. Nas laterais, Arilton, revelado pelo Coritiba, deve começar como titular na direita, enquanto na esquerda o garoto Yan possivelmente vá se firmar. Na zaga, Cleiton, outro expeirente do elenco, dividirá a responsabilidade com Alef. A dupla, inclusive, foi quem terminou 2014 como titular.

Já o meio-campo é o setor que mais ganhará uma nova cara. Devido às saídas e às chegadas de atletas, Lúcio Flávio deve ser o único responsável pela criação das jogadas, com um suporte de três volantes atrás dele. O cão de guarda deve ser Marcos Paulo, recém-chegado ao clube. Logo à sua frente, Ricardo Conceição e Marcos Serrato, que renovou contrato até 2017, uma dupla de volantes que sabe marcar, mas também têm características de chegar mais ao ataque, podendo mudar o panorama do jogo. Entretanto, se é o setor que mais mudou em relação em 2014, certamente é o que mais deixa o treinador tranquilo. Além desses nomes, ele ainda tem como opções Jean e Leandro Vilela, que foram titulares na temporada passada.

continua após a publicidade

Na frente, Carlinhos será mantido como o atacante de velocidade e terá ao seu lado o experiente e rodado Rodrigo Tosi, único centroavante de origem do elenco. À sombra dos dois estará Rossi, outro recém-chegado. Porém, o setor ficou carente após perder Adaílton e Thiago Alves e certamente será um pouco mais lento, sem tanta mobilidade na busca por espaços e pela posse de bola.

Na teoria, o Paraná Clube versão Luciano Gusso será mais pegador que o Paraná versão Ricardinho, que em muitas vezes jogava com três atacantes, com dois pontas abertos, enquanto agora as jogadas do Tricolor devem ser priorizadas pelo centro do gramado. Situação que pode mudar diante da permanência de Rubinho, que, de início, deve ficar no banco de reservas.

continua após a publicidade

Leia mais sobre o Paraná Clube!