O fraco aproveitamento do Paraná Clube neste início de temporada coloca em xeque o planejamento para 2014. Com apenas 3 pontos conquistados e desempenho de 25%, o Tricolor faz seu torcedor relembrar os piores momentos do clube na disputa do Campeonato Paranaense. Os número atuais só são superiores aos registrados em 2004 e 2011, anos em que o azul, vermelho e branco conviveu com sérias dificuldades, inclusive sendo rebaixado para a segundona do estadual.

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Em 2004, o Paraná – em igual período (4 rodadas) – computou apenas 1 ponto, com derrotas para Francisco Beltrão, Coritiba e Malutrom. A sequência ruim acabou relegando o clube ao torneio da morte daquele ano. A recuperação veio somente na disputa do quadrangular que definia os rebaixados e o Tricolor, sob o comando interino de Neguinho conseguiu se safar da degola. O clube não teve a mesma sorte em 2011.

A péssima largada, também com apenas um ponto e derrotas para Corinthians, Rio Branco e Roma, refletiu-se diretamente no único rebaixamento da história do clube no Paranaense. Desta vez, o Tricolor não tem muito tempo para reagir, já que a competição é de “tiro curto” e que as projeções indicam para a necessidade de se somar 13 pontos para garantir presença na segunda fase.

Restam apenas sete jogos – sendo quatro deles fora de casa – para o time de Milton Mendes buscar pelo menos esta pontuação. Só que para tanto, o primeiro passo é tentar encontrar uma solução para o incômodo “jejum” de gols. O desempenho ofensivo do Tricolor só não é pior do que o de 2004, quando o clube só conseguiu marcar seu primeiro gol na sexta rodada. “É momento para tranquilidade. Tenho que passar confiança ao grupo, pois qualidade nós temos. Só que não dá mais para adiar essa reação”, reconheceu Milton Mendes, logo após a partida de sexta-feira, frente ao Jotinha.

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No domingo, o Paraná encara o Operário, em Ponta Grossa.