Com um novo “pacote” de contratações na área, a missão da diretoria do Paraná Clube passa a ser a liberação de atletas que não serão aproveitados na disputa da Série B do Brasileirão.
Se vários jogadores acertaram suas rescisões contratuais assim que o Paranaense chegou ao fim, outros permanecem treinando com o grupo, que ficará inchado com a chegada de seis novas peças (os zagueiros Freire e Dirley, o volante Luiz Henrique, os meias Dinelson e Davi e o atacante Malaquias).
“A princípio, não pretendemos afastar ninguém, mas sim tentar um empréstimo para outros clubes do futebol brasileiro”, disse o gerente de futebol Beto Amorim, sem citar nomes.
O “inchaço” é visível a começar pelos goleiros. Nada menos que cinco jogadores da posição treinam na Vila Capanema (Ney, Rodolfo, Thiago Rodrigues, Gabriel e Luís Carlos) desde o início da semana passada. Como Zetti gosta de trabalhar com quatro opções para a posição, a tendência é que apenas um seja emprestado.
Reserva técnica
Na prática, com a vinda desses últimos seis reforços, o grupo vai chegar à marca dos 37 jogadores, número considerado excessivo, apesar da competição ser longa.
A ideal seria, no pensamento dos integrantes do departamento de futebol, trabalhar com aproximadamente 28 jogadores, deixando uma reserva técnica para alguma necessidade que venha a surgir no decorrer da competição.
Mesmo não citando nomes ou posições, é certo que alguns jogadores do meio-de-campo e do ataque – diante do número excedente de opções para estes setores – devem ser liberados ou emprestados para outros clubes das diversas divisões do futebol brasileiro. Só para o ataque, são hoje oito opções, número muito elevado na análise da comissão técnica.
Allan Costa Pinto |
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