Agora, faltam seis. O Paraná Clube jogou bem de novo e venceu de virada São Caetano por 2×1, ontem, no Estádio Anacleto Campanella, em São Caetano do Sul.
Com 45 pontos, o Tricolor continua na décima posição na Série B e a onze pontos do G4 da Segundona. Mas, agora de forma definitiva, não há qualquer risco de rebaixamento para a terceira divisão.
A “faísca” teria que ser mantida. E para o sonho quase impossível de voltar à Série A continuar, era obrigatório vencer o São Caetano no ABC paulista. Já que a melhor atuação do Paraná na temporada tinha sido a última, contra o Guarani, o técnico Roberto Cavalo repetiu a formação bem sucedida, com Davi, Rafinha e Marcelo Toscano como os homens de meio-campo e frente.
Os três ditaram o ritmo da equipe no primeiro tempo. Com velocidade e o espaço cedido pelo sistema defensivo do São Caetano, o Paraná começou melhor e teve o domínio tático da partida.
Com um time mais ajustado, os visitantes chegavam na área do Azulão a todo momento -mas faltava ou o último passe qualificado ou o arremate mais preciso. “Eu perdi alguns lances e a gente precisa acertar isso”, afirmou Rafinha.
Mas a jogada capital foi ainda a sete minutos, quando Rafinha tentou o cruzamento e Marcelo Batatais cortou com o braço. Pênalti claro, que o notório árbitro Wilson Souza de Mendonça não marcou, apesar de estar bem posicionado.
Antônio Carlos percebeu que seu time estava passando por apuros e orientou os donos da casa a acertarem a marcação. Assim, apesar de o Tricolor seguir com mais posse de bola e criando oportunidades, a partida ficou equilibrada.
Tanto que foi o São Caetano que teve a melhor chance da primeira etapa, com Washington recebendo passe de Éverton Ribeiro e acertando uma cabeçada na trave.
E o segundo tempo começou no mesmo tom de equilíbrio -o Paraná dominando e o São Caetano chegando com perigo. E assim os donos da casa abriram o placar, aos 7 minutos, na jogada de Cascata concluída por Xuxa, que apareceu livre no meio da área. Todo o predomínio foi para o espaço.
E com o gol do Azulão veio um período de “apagão’ tricolor, que só ressurgiu com o empate – aos 22, Leandro lançou Rafinha, que cabeceou; Luiz defendeu e Marcelo Toscano deixou tudo igual.
O Paraná voltou a controlar a partida, contando com as errôneas alterações de Antônio Carlos, e a criar chances com o trio ofensivo. A justiça era a vitória dos visitantes. E ela se fez aos 40 minutos, quando Rafinha lançou Davi, que dominou e tocou na saída de Luiz. Vitória que mantém acesa a faísca tricolor.
