Um jogo dramático, cheio dereviravoltas e com três penalidades máximas assinaladas. Foi nesse cenário que o Paraná Clube foi buscar um empate em jogo que parecia perdido. Com o 1×1 frente ao Guaratinguetá, ontem, na Vila Capanema, o Tricolor recuperou sua vaga no G4 e ampliou para 15 jogos a sua invencibilidade na Vila Capanema.

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Sem se impressionar com o desempenho do Paraná na Vila Capanema e apostando na sua vocação ofensiva, o Guaratinguetá iniciou a partida pressionando e trazendo problemas para o time de Marcelo Oliveira. Esteve perto do gol por duas vezes, com Goeber e Lúcio Flávio. “Amarrado” e sem nenhuma inspiração no meio de campo, o Tricolor se limitava a levantamentos na área adversária.

Pois foi num lance assim que o Paraná teve a chance real de abrir o placar e sair do marasmo. O assistente José Ricardo Manoel Linhares bateu no peito, chamou a responsabilidade e dedurou pênalti cometido por César Santiago. Aos 23 minutos, Leandro Bocão foi para a cobrança, um tiro fraquinho no canto esquerdo, que Jaílson defendeu com tranqüilidade. Se a bola pune, o castigo foi imediato.

Diego Correa errou ao fazer a proteção para a saída de Juninho e cometeu penalidade máxima em Lúcio Flávio. O principal jogador do clube paulista mostrou como é que se faz. À la Loco Abreu, Lúcio Flávio mandou uma “cavadinha”, tirando Juninho da jogada e correndo “pro abraço”: 1×0 para o Guará. A derrota parcial jogou um peso tremendo sobre o elenco paranista, que não encontrava soluções para furar a bem armada defesa paulista.

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Uma situação que Marcelo Oliveira procurou corrigir no intervalo. Sacou Diego Correa e William e “arrumou” o time com Diogo e Somália. Mudanças que determinaram uma nova postura para o Tricolor. O segundo tempo se transformou num jogo de ataque contra defesa. Só que aí dois aspectos vieram à tona. Fruto de uma ansiedade ou de falta de qualidade, o Paraná desandou a perder gols.

No duelo entre Marcelo Toscano e Cia. com Jaílson, o goleiro ia se transformando no grande destaque da partida. O jogo caminhava para um final “sombrio”, até o último e polêmico lance. Marcelo Toscano cobrou falta e o zagueiro Rocha saltou na barreira, metendo a mão na bola. Confusão armada com o árbitro assinalando mais um pênalti. O goleiro Jaílson foi expulso e como o Guaratinguetá já havia feito as mudanças possíveis, sobrou para o zagueiro Gustavo Bastos tentar impedir o empate.

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Após receber o apoio total da torcida tricolor e receber sinal verde do técnico Marcelo Oliveira, Juninho foi para a cobrança. E o camisa 1 pôs fim a jejum de gols do Paraná em penalidades máximas. Mandou um tiro forte no canto esquerdo, definindo o placar da partida e confirmando a manutenção da invencibilidade do azul, vermelho e branco agora de 15 jogos atuando no Durival Britto.

Ficha Técnica

SÉRIE B 9ª RODADA

Paraná: Juninho; Alessandro Lopes, João Leonardo e Diego Correa (Diogo/intervalo); Murilo (Flavinho/21′-2.º), Chicão, João Paulo, William (Somália/intervalo) e Gilson; Marcelo Toscano e Leandro Bocão.

Técnico: Marcelo Oliveira.

Guaratinguetá: Jaílson; Rocha, Marielson e Gustavo Bastos; Leandro (Fábio Silva/14′-2.º), César Santiago (Gercimar/33′-2.º), Goeber, Marcinho e Renato Peixe; Lúcio Flávio (Guaru/24′-2.º) e Tozin.

Técnico: Roberval Davino.

Local: Durival Britto (Curitiba).
Gols: Gols: Lúcio Flávio (pênalti) a 25′ do 1.º tempo. Juninho (pênalti) a 54′ do 2.º tempo.
Amarelos: Diego Correa e Diogo (Paraná). Gustavo Bastos, César Santiago, Rocha e Marcinho (Guaratinguetá).
Expulsões: Goeber a 33′ e Jaílson a 50′ do 2.º tempo.
Arbitro: Marcos André Gomes da Penha (ES).
Assistentes: Jos&ea,cute; Ricardo Maciel Linhares (ES) e Fabiano da Silva Ramires (ES).
Público Pagante: 2.355
Público total: 1.752
Renda: R$ 32.165,00.