A semana é decisiva não apenas pela Série B (que vive a sua reta final do 1.º turno). O Paraná Clube também espera uma vitória no Superior Tribunal de Justiça Desportiva, onde tenta anular a decisão do TJD-PR no caso que inocentou o Rio Branco de Paranaguá pela suposta escalação irregular de um atleta.
Se punido, o clube parnanguara perderia pontos e seria rebaixado, com a consequente permanência do Tricolor na elite do futebol paranaense. No tribunal local, o Paraná não foi sequer aceito como terceiro interessado. E é nesse ponto que se baseia a defesa tricolor.
“Fomos impedidos de apresentar o nosso lado da história. Caso o parecer do pleno do STJD seja favorável, é possível que o processo retorne ao TJD, para novo julgamento”, explicou o advogado do Paraná Clube, Itamar Côrtes.
Essa decisão, é claro, adiaria a definição do caso e manteria o torcedor paranista num estado de angústia, sem saber qual será o destino do seu clube no Paranaense do ano que vem.
Côrtes não descarta, porém, a possibilidade de que os nove integrantes do pleno do STJD decidam por julgar o mérito da questão. “Um atleta irregular atuou pelo campeonato paranaense. Isso é notório. Vamos ver, nesta quinta, qual será o entendimento da instância máxima”, ressaltou o advogado.
Toda a confusão se origina no erro da inscrição do atleta Adriano de Oliveira Santos. O Rio Branco acabou registrando Adriano Oliveira dos Santos e o atleta em questão atuou com o nome de seu “quase” homônimo em duas partidas (ficando no banco de reservas em outras quatro oportunidades).
“Temos decisões favoráveis a nós na procuradoria do TJD e do STJD. Mas, é claro, o caso ainda precisa ser analisado por todos os integrantes do pleno. Estou otimista”, arrematou Itamar Côrtes.