O Paraná Clube entra na Série B como companheiro da incerteza. Sem recursos para investimentos e mais uma vez sem ser uma grande vitrine, tenta se reestruturar a partir da base formada no Paranaense e a chegada de pelo menos uma dezena de reforços.
São jogadores sem muito destaque, mas que tiveram bons desempenhos nos seus clubes. Quase a totalidade vem do interior do Paraná e de Minas Gerais, fruto do conhecimento do técnico Marcelo Oliveira, que promete um time “guerreiro”. Sabe, porém, que precisará de algum tempo para encaixar essas peças.
Além disso, torce para que esses reforços muito com boa rodagem superem sem traumas o período de adaptação ao novo clube e a maior cobrança que a Série B exige.
O time parte de uma defesa sólida, formada pelo goleiro Juninho (maior destaque do Tricolor no Paranaense) e um trio de zagueiros, formado por Alessandro Lopes, Irineu e Luís Henrique.
A partir daí, Oliveira tem apenas três titulares absolutos, ao menos por enquanto. O polivalente João Paulo, o hábil Márcio Diogo e o artilheiro Márcio Diogo. Por isso, a cotação do Tricolor não passa de um “corre por fora”.