Dentro de campo, o Paraná Clube vive o seu melhor momento no ano. No embalo das vitórias, vai reconquistando seu torcedor e alimentando o sonho de brigar pelo título do 2.º turno do Paranaense.
Mas, nos bastidores, o clube ainda convive com sérias dificuldades. Ontem, mais de trinta funcionários do Ninho da Gralha cruzaram os braços. Foi um protesto contra os quase três meses de salários atrasados.
“Decidimos pela paralisação porque durante todo esse tempo não recebemos nenhuma satisfação dos dirigentes”, disse o coordenador administrativo do Centro de Treinamentos, Jeson Emanoel. “A maioria não recebeu janeiro e fevereiro. Outros ainda têm em haver salários de dezembro ou férias”. O único setor que não aderiu à greve foi o da cozinha.
A paralisação atinge a parte administrativa, rouparia, integrantes das comissões técnicas (júnior e juvenil) e portaria. Por convenção entre as partes, o Paraná é responsável pelo pagamento das despesas do Ninho da Gralha, com a parceira B.A.S.E (Bom Atleta Sociedade Empresarial) arcando com os salários.
O vice financeiro do clube, Celso Bittencourt, confirmou que ainda hoje parte desses atrasados serão pagos. Já o responsável pela B.A.S.E, René Bernardi, não foi encontrado para comentar o incidente.
Reforços
A diretoria não confirma, mas o dia poderá ser de definições no que diz respeito a contratações. O atacante Ricardinho é aguardado para exames médicos e assinatura de contrato. Especula-se que um “matador” também já esteja acertado.
Agenda
Estão previstas duas sessões de treinamentos hoje. Pela manhã, no Boqueirão; à tarde, um trabalho tático na Vila Capanema.