“Agora, só nos resta a Copa do Brasil.” Foi desta forma, resignada, que o técnico Wagner Velloso iniciou a coletiva logo após a terceira derrota em apenas oito dias.

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O revés eliminou o Paraná Clube do Paranaense – o clube ainda cumpre tabela contra Iraty e J. Malucelli – e expôs as limitações do grupo. Velloso lamentou o fato de ter perdido vários titulares (por lesão e suspensão) justamente no momento decisivo do Estadual.

“Tínhamos um time formado, mas ele se desmontou aos poucos”, disse o treinador, numa referência às ausências de Lenílson e Wellington Silva no jogo contra o Coritiba e de Wellington, Agenor, Luís Henrique e Fabinho, ontem. “Infelizmente, não conseguimos reconstruir a equipe no momento decisivo.” Momento que prossegue ao menos na Copa do Brasil. “Agora, temos apenas o jogo do Fortaleza para focar. Temos que fazer o resultado para avançar nessa competição.”

Velloso, ainda no “calor” da partida, evitou falar sobre opções para a montagem do time, mas deixou claro que deverá buscar novas opções para arrumar a casa, como o veloz Danielzinho. Também não polemizou o fato de ter sacado Bruninho ainda no primeiro tempo.

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“Ele tinha espaço e eu queria que jogasse mais à frente. Por isso, optei pelo Wando”, resumiu. “O duro de comentar um jogo como este, em que fizemos uma boa partida. Mas eles foram eficientes”, disse o treinador, frisando que o Atlético finalizou pouco, mas fez três gols. O primeiro deles, de pênalti, logo a 2 minutos. “Nos dois clássicos, foi como se começássemos perdendo. Aí, todo o planejamento vai pro espaço.”

Lenílson também fez restrições à falta de pontaria do time. “Eu perdi uma chance incrível. Acho que fui com muita certeza de que faria o gol e deu no que deu”, disse o meia. “Mas futebol é isso, se resume a marcar gols e eles foram eficientes, mesmo tendo chegado poucas vezes à nossa meta”, arrematou Lenílson.

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