A Corte da Cidade de Moscou rejeitou nesta segunda-feira um recurso das ativistas do grupo Pussy Riot que invadiram o gramado do Estádio Luzhniki na final da Copa do Mundo da Rússia, no dia 15 de julho. Elas haviam sido condenadas a 15 dias de prisão, além de serem proibidas a comparecerem a eventos esportivos por três anos.

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“Esta corte decide apoiar a decisão. O recurso não será atendido”, declarou o juiz da corte, Serguei Missiura, segundo informações da agência russa TASS. De acordo com o magistrado, Veronika Nikulchina, Olga Kuracheva, Olga Pajtussova e Piotr Versilov foram condenados por “terem violado as regras de comportamento dos espectadores”.

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Os quatro invadiram o gramado no segundo tempo da final entre França e Croácia. O grupo conseguiu driblar a segurança e invadir o campo para manifestar contra a repressão do Kremlin. Mbappé, estrela da Copa, chegou a fazer uma saudação com uma das integrantes do grupo, antes que elas fossem arrastadas para fora.

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As imagens das garotas vestidas com uniformes policiais foram cortadas pela transmissão oficial da Copa, enquanto o assunto desapareceu das agências de notícia em Moscou. Em um vídeo divulgado nas redes sociais, elas afirmaram que a ação foi uma crítica ao governo russo.

“Tendo em vista que o estado de direito não existe na Rússia e que qualquer policial pode entrar em nossas vidas, a Copa do Mundo mostrou que os policiais sabem se comportar bem”, ironizaram as mulheres, em referência ao tratamento que as forças de segurança prestaram aos turistas.

A invasão aconteceu diante do presidente russo, Vladimir Putin, presente nas tribunas do estádio, ao lado do presidente francês, Emmanuel Macron, e a presidente da Croácia, Kolinda Grabar-Kitarovic.