Tribunal deve julgar, em fevereiro, caso que manchou a arbitragem paranaense

Depois de algumas idas e vindas, o primeiro inquérito do ?caso Bruxo? vai finalmente chegar ao fim. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) deve julgar na primeira semana de fevereiro o recurso dos 13 denunciados pelo tribunal paranaense.

A previsão é do procurador geral do STJD, Paulo Schmidt. O julgamento, marcado inicialmente para dezembro, foi adiado por causa da saída do ex-presidente Luiz Zveiter e de outros oito auditores do tribunal, agora comandado pelo paulista Rubens Approbato Machado.

?Há entre 10 e 15 processos pendentes. Todos devem ser julgados no começo de fevereiro?, afirmou o procurador.

Schmidt aproveitou para rechaçar os boatos de que o julgamento do TJD paranaense, que resultou na eliminação de oito denunciados, perdeu efeito pelo vencimento do prazo de 60 dias previsto pela Constituição Federal.

O procurador lembra que a mesma Carta Magna, num artigo anterior, cita que a discussão na Justiça Comum só pode ocorrer se esgotadas as instâncias esportivas. ?Este questionamento sempre vem à tona quando os processos não são julgados em 60 dias, e sempre repito a resposta.

O julgamento ainda está pendente no STJD e não pode ser levado à Justiça Comum?, disse o procurador.

O STJD vai julgar em última instância o recurso dos oito árbitros e dirigentes eliminados do futebol pelo TJD-PR – Sandro da Rocha, Antônio Salazar Moreno, Marcos Tadeu Mafra, José Francisco de Oliveira (Cidão), Silvio Gubert, Johelson Pissaia, Genézio de Camargo e Gílson Pacheco. Os cinco absolvidos em outubro – Carlos Jack Rodrigues Magno, Valdir de Souza, Antônio Carvalho, Carlos Jack Magno, Amoreti Carlos da Cruz e Fernando Luís Homann – também serão julgados pelo STJD, a pedido da procuradoria do tribunal paranaense.

O segundo inquérito sobre o ?caso Bruxo? ainda está no TJD-PR e por enquanto não rendeu denúncia a ninguém.

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