Tribunal da FIA ouvirá Mercedes e Pirelli no dia 20

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) anunciou nesta segunda-feira que seu Tribunal Internacional vai ouvir a Mercedes e a Pirelli no dia 20 deste mês, em Paris. A audiência terá por objetivo decidir uma eventual punição à equipe e à fornecedora de pneus da Fórmula 1 em razão do polêmico teste realizado em Barcelona, entre os dias 15 e 17 de maio.

Mercedes e Pirelli – que até então não vinha sendo citada nos comunicados da FIA sobre o tema – foram notificadas em consequência do protesto formal da Red Bull e da Ferrari, há duas semanas. As duas equipes contestaram o teste de 1000 quilômetros que fere o regulamento da Fórmula 1.

A nota oficial da FIA confirma local e data da audiência, que já estava prevista desde a semana passada. “No dia 5 de junho, Pirelli e Mercedes foram convocadas para aparecer diante do painel julgador do Tribunal Internacional”, reiterou a entidade, nesta segunda-feira.

A FIA não adiantou quais serão as possíveis punições aos envolvidos. Informou apenas que a “decisão do Tribunal Internacional será publicada assim que possível após a audiência”. O painel deve resultar em uma punição à Mercedes. Mas ainda é incerta uma eventual sanção à Pirelli, que não faz parte da disputa do campeonato.

A fornecedora de pneus pode ter como punição a não renovação do seu contrato, que se encerra no fim deste ano. A empresa italiana voltou a trabalhar em parceria com a F1 em 2011 e vem pressionando a categoria para renovar seu vínculo, alegando que as mudanças previstas na F1 para 2014 exigem maior tempo de elaboração.

Pirelli e Mercedes serão julgadas por terem realizado um polêmico teste de 1000 quilômetros com os pneus fornecidos pela empresa italiana à F1 neste ano, entre os dias 15 e 17 de maio, no circuito de Barcelona, logo após o GP da Espanha de Fórmula 1. A equipe utilizou ainda o carro modelo 2013.

O episódio rendeu muitas críticas à Mercedes e à Pirelli porque os testes durante a temporada são proibidos na Fórmula 1. A empresa italiana se defende alegando que o seu contrato com a F1 lhe permite chamar equipes para ajudar no desenvolvimento dos seus compostos. A Mercedes, por sua vez, afirma que recebeu a permissão da FIA para participar do treino.

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