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Tribuna escolhe os melhores e os piores do primeiro turno do Brasileirão

Wilson, Nikão e Leandro Vilela, destaques do Trio de Ferro no primeiro turno. Fotos: Albari Rosa, Aniele Nascimento e Marcelo Andrade

Ao final do primeiro turno das Séries A e B do Campeonato Brasileiro, a equipe da Tribuna escolheu doze personagens destas 19 rodadas – metade pro lado bom, metade pro lado ruim. Veja quem são os destaques do Trio de Ferro!

Os melhores

Wilson: O goleiro do Coritiba teve um turno excepcional. Foi muito bem quando o Coxa viveu sua melhor fase, e foi ainda melhor quando o time caiu de produção. Pode parecer estranho, mas se o Alviverde não passou vexames maiores no Brasileiro, é por conta do seu camisa 84. Nas partidas contra São Paulo, Palmeiras e Corinthians, ele foi decisivo.

Nikão: O meio-campista do Atlético é o mais regular dos jogadores rubro-negros na temporada. Quando a equipe mais sentiu necessidade, ele estava lá pra garantir pontos importantes pro Furacão. Chegou ao limite físico para ajudar a equipe, e foi recompensado com o reconhecimento da torcida, que não admite sua saída do time.

Confira a classificação do Campeonato Brasileiro!

Richard: Contratado às pressas, por conta das lesões de Marcos e Léo (que nem está mais no Paraná Clube), o goleiro transformou uma fogueira em uma oportunidade muito bem aproveitada. Começou falhando feio contra o Náutico, e depois passou a ser um dos jogadores mais importantes do Tricolor. Fez milagres em vários jogos.

Sidcley: O “patinho feio” da lista foi importantíssimo para o Atlético. Sozinho, foi responsável por seis pontos pro Furacão, nas vitórias sobre Atlético-MG e Atlético-GO. Além disso, e talvez mais importante, conseguiu manter mais regularidade nas atuações, tanto na lateral quanto no meio-campo, onde deve ser escalado a partir de agora.

Confira a classificação da Série B!

Márcio: Saído do pequeno Atibaia, da terceira divisão do futebol paulista, virou titular com a venda de Juninho e a lesão de Walisson Maia. E tomou conta da zaga do Coritiba, virando o único titular absoluto do sistema defensivo. Seu melhor momento foi o gol da vitória alviverde no Atletiba.

Leandro Vilela: Como lateral-direito improvisado ou como volante, sua posição original, o paranista enfim teve a sequência que merecia. E mostrou que tinha talento pra ser titular do Tricolor. Na arrancada do Paraná Clube no final do primeiro turno, deu assistências decisivas e ainda passou a ser capitão do time.

Os piores

Departamento jurídico do Coritiba: Poucas vezes se viu tantas trapalhadas em série. Tudo bem que Kléber havia contribuído bastante (ler abaixo), mas é certo que uma estratégia minimamente inteligente faria com que o Gladiador já estivesse jogando. Mas os advogados do Coxa (e aqueles que os orientaram) erraram tanto que conseguiram tirar o atacante de quase metade do Brasileirão.

Diretoria do Atlético: Mesmo sem ter quem realmente entenda de futebol, os cartolas rubro-negros querem porque querem decidir o que os técnicos podem fazer. Eduardo Baptista quis mudar, ganhou quatro jogos e caiu. Fabiano Soares veio, perdeu, decidiu mudar e enfim o Furacão voltou a vencer. Afinal, quem é que está errado?

Pedro Bortoluzo: Vindo do São Paulo com status de estrela da última Copinha, o atacante teve inúmeras chances com a camisa do Paraná Clube. Inúmeras mesmo. Enquanto outros jogadores melhores ficavam no banco, ele estava lá em campo, perdendo gols. Depois, perdeu espaço e foi devolvido sem deixar saudades.

Kléber: O Gladiador deixou o Coritiba na mão. Ele sabe disso. As atitudes no jogo contra o Bahia tumultuaram o time, complicaram a já tensa fase alviverde, e a ausência do atacante em campo é pra lá de sentida. E tudo por responsabilidade do capitão coxa, que naquela partida inexplicavelmente voltou aos seus piores momentos, que não haviam sido vistos por aqui.

Cristian de Souza: O treinador deu um salto muito grande na carreira. Saiu do pequeno Rio Branco do Acre para assumir o Paraná Clube a uma semana da estreia na Série B. Se o diretor Rodrigo Pastana bobeou em fazer a aposta, o técnico também falhou no trabalho, ao fazer o Tricolor perder o padrão de jogo que tinha no tempo de Wagner Lopes.

Paulo Autuori: “Uma coisa que eu tenho que ser é leal comigo mesmo. Não sei se fui bom ou mau técnico, mas sei que a minha carreira eu pautei toda ela em princípios morais que são inegociáveis em decisão a determinadas decisões que tomo. Só sei viver assim”. Paulo Autuori disse isso após a saída de Eduardo Baptista. Uma semana depois, voltou atrás. Já não era mais leal consigo próprio.

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